Nada melhor do que uma boa pintura para reparar pequenos estragos, garantir a limpeza dos ambientes e trazer um novo ânimo para a casa. Mas para que o serviço não vire uma obra cara e trabalhosa, é necessário se programar. Douver Gomes Martinho, diretor do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), ensina o que fazer.
O que é preciso checar antes?
“Numa reforma, os gastos com a pintura giram em torno de 8% do orçamento total. Se o planejamento for ruim, o material errado e a mão de obra desqualificada, os custos podem extrapolar bastante”, alerta Martinho. Por isso, para começar certo, a primeira coisa a se fazer é conhecer a superfície a ser pintada. “Dependendo do tipo de problema, são indicados técnicas e produtos diferentes. E essas variações podem acontecer até num mesmo ambiente”, explica. Medir exatamente as áreas a serem pintadas é outro passo importante para evitar desperdício. Como nas embalagens de tintas está indicado o rendimento do produto, é possível comprar exatamente a quantidade que você precisará para suas paredes.
Passos inicias da pintura
Limpar e selar a superfície que receberá a tinta, diluir o produto como indicado pelo fabricante, usar as ferramentas adequadas para aplicação e dar as demãos necessárias para cobertura da área: são essas as etapas da pintura perfeita.“Ignorar alguma dessas fases diminui a qualidade do serviço e pode acabar exigindo um retrabalho, que significa prejuízo”, adverte o especialista.
E sabe aquele ditado “o barato sai caro”? Então, é o que acontece quando você compra um produto de qualidade duvidosa. Por isso, não adianta analisar só o preço, pois se o resultado final não for o esperado, você precisará gastar mais que o dobro do investimento inicial. Embora muita gente se arrisque na pintura de ambientes, se você não tem experiência, o melhor a fazer é deixar para quem sabe do assunto. Um profissional qualificado saberá preparar as superfícies de maneira adequada, além de aproveitar bem os produtos.
Uma boa mão de obra evitará problemas como manchas, desbotamento precoce, craquelamento, descascamento e perda de brilho. Então, encontre um profissional e firme com ele um contrato em que estejam claros a marca e a quantidade de produtos utilizados, o prazo do serviço e a forma de pagamento. Acompanhe o serviço de perto!
Como comprar a tinta certa?
Na hora de escolher suas tintas, avalie o custo/benefício. Produtos de boa qualidade rendem e duram mais. Observe os rótulos e peça a ajuda de um vendedor que entenda do assunto. As próprias embalagens devem conter o rendimento, a resistência e a cobertura do produto.
Econômica, standard, premium, sem cheiro, perfumada, com maior resistência à umidade ou à maresia, com efeito imantado, de secagem rápida, para ambientes internos e externos, à base de água ou solvente. “A oferta de tintas no mercado é imensa. Por isso, escolha aquela que atende melhor às suas necessidades”, orienta Martinho.
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Consultoria: Douver Gomes Martinho, diretor do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp).
Texto: Marcella Pacheli/Colaboradora