Se você é da turma que fica roendo as unhas e adora tirar as “pelinhas” que ficam nos cantos dos dedos com a boca, atenção! Essa mania, além de levar sujeira para dentro do seu organismo, pode danificar as suas unhas e causar inflamação na pele. Mas não fique nervosa, pois isso só favorece esse hábito! A dermatologista Robertha Nakamura é especialista no assunto e dá orientações bem práticas para superar o problema.
Causas da compulsão
A onicofagia ou o hábito de roer as unhas é comum na infância e pode estar relacionada à busca inconsciente de conforto, à insegurança, à má adaptação ou a medos diversos. Já na fase adulta, está mais associado à ansiedade.
Dicas para evitar roer as unhas
1. Na infância, a médica sugere estimular a visualização das unhas bonitas e mantê-las sempre bem cortadas. No caso das meninas, vale aplicar esmaltes e enfeites para que a criança perca a vontade de colocá-las na boca.
2. De forma geral, é preciso cuidar da autoestima e incentivar o alívio da ansiedade nos esportes e em outras atividades recreativas. A ideia é encontrar outra válvula de escape para descontar a ansiedade.
3. Manter as mãos ocupadas com trabalhos manuais, por exemplo, também é uma boa dica para aliviar as tensões e tirar o foco da mania de roer as unhas.
4. Cobrir as unhas com esparadrapos pode ser uma alternativa. Passar pimenta, óleo ou produtos com gosto amargo nos dedos ajuda porque chama a atenção da pessoa e o hábito se torna consciente. Mas é preciso que ela esteja motivada para superar isso.
5. Com frequência, o ato de levar os dedos à boca é substituído por outros, como morder objetos ou mascar chicletes. Isso é válido, contanto que um hábito pior não seja adotado.
6. Em casos mais graves, quando o impulso de roer as unhas parece incontrolável, é recomendado consultar um psicólogo ou psiquiatra para investigar as verdadeiras motivações do comportamento ansioso.
Consequências das unhas roídas
- Infecção na garganta devido a bactérias presentes nas mãos;
- Contaminação por parasitoses;
- Inflamação do tecido ao redor da unha;
- Deformação e dificuldade de crescimento das unhas;
- Prejuízo para os dentes, em especial nas crianças.
Consultoria: Robertha Nakamura, coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas e do Centro de Estudos da Unha (CEU)
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