A nova geração de superalisantes possui fórmulas especiais, enriquecidas com agentes emolientes, ceras amaciantes, substâncias hidrolipídicas, etc. Com isso, esses produtos conseguem nutrir a cabeleira enquanto mudam a estrutura interna dos fios já coloridos, sem prejudicar a saúde capilar. Veja outras dicas para conquistar o cabelo loiro e alisado que você sempre sonhou:
Química certa
Para realizar o sonho de exibir madeixas loiras e escorridas, o alisante utilizado precisa ser específico e compatível com a coloração e até a descoloração – já que muitos também podem ser usados em cabelos com mechas. Em geral, eles têm como princípio ativo o tioglicolato de amônia e podem ser aplicados em fios que já passaram por procedimentos em que foi utilizada força oxidante de até 30 volumes. “Hidróxido de guanidina, hidróxido de sódio, hidróxido de lítio e henê são bases alisantes incompatíveis”, afirma o hairstylist italiano Francesco Farina, do salão Studio Ph – Cabelo, Maquiagem e Estética, de São Paulo. E, como são exclusivamente de uso profissional, essas técnicas só devem ser feitas por cabeleireiros habilitados.
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Sequência correta
Normalmente, é indicado que se faça o alisamento antes da coloração, principalmente para que a tonalidade radiante do cabelo seja preservada. Entretanto, algumas marcas, devido à composição de seus produtos, indicam a ordem inversa de utilização das químicas. Por isso, deve-se ler cuidadosamente os rótulos e ficar atenta às indicações da fábrica. Nem todas as marcas de alisante permitem que ambos os procedimentos sejam feitos no mesmo dia. Muitas vezes, é necessário um intervalo de 10 a 15 dias entre o alisamento e a coloração para que o fio não sofra danos.
Teste de mecha
Se um cabelo com química já exige cuidado, imagine com duas. Por isso, a atenção com o cabelo loiro e alisado precisa ser redobrada. Em primeiro lugar, a saúde do fio é determinante para avaliar se é possível aplicar ambas as técnicas. Assim, a análise de um profissional de confiança e a realização de um teste de mecha são fundamentais. Como alguns ativos alisantes reagem com a tintura, se o cabeleireiro não fizer esse teste que verifica a compatibilidade do procedimento com a cabeleira, ela pode quebrar e causar a queda parcial e até total dos cabelos. “Sem o teste não existe a certeza de como a química vai reagir com a já usada anteriormente”, ressalta Francesco Farina.
Cuidados essenciais com o cabelo loiro e alisado
Para recuperar os cabelos dos danos causados pelas duas técnicas, é preciso investir em hidratações toda semana em casa. Além disso, visitas mensais ao salão para a aplicação de tratamentos mais profundos e efetivos, como reconstrução capilar, plástica dos fios ou selagem térmica, são imprescindíveis. Em casa, também é indicado o uso de produtos específicos para madeixas quimicamente tratadas e sensibilizadas.
Texto: Natália Ortega | Consultoria: Francesco Farina, hairstylist do salão Studio Ph – Cabelo, Maquiagem e Estética, de São Paulo