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Depois de uma significativa perda de peso ou de uma cirurgia bariátrica, a plástica reparadora torna-se necessária. Conheça os tipos de procedimentos
- Foto: Shutterstock.com

Excesso de pele após cirurgia bariátrica não é só questão de estética

Depois de uma significativa perda de peso ou de uma cirurgia bariátrica, a plástica reparadora torna-se necessária. Conheça os tipos de procedimentos

A plástica após uma cirurgia bariátrica é uma maneira de devolver o contorno corporal a quem eliminou dezenas de quilos em um curto espaço de tempo. Ela serve não só para modelar o corpo como também para devolver o equilíbrio, solucionar problemas de postura, auto-estima e integração social. “Muitas vezes, o excesso de pele que aparece após uma grande perda de peso pode atrapalhar até mesmo a higiene pessoal”, ressalta o cirurgião plástico André Gonçalves de Freitas Colaneri, de São Paulo (SP).

Cirurgia bariátrica

Para algumas pessoas, a luta contra a balança é mais do que uma questão estética: é uma necessidade vital. Sim, porque a obesidade acarreta uma série de problemas de saúde e social, que comprometem a auto-estima e o desenrolar da vida das pessoas. É por isso que as cirurgias bariátricas tornaram-se tão populares nos últimos tempos. Elas ajudam os obesos que estão em um grau avançado da doença a queimar dezenas de quilos e entrar num patamar aceitável de massa corporal. E onde entra a plástica nessa história? “As pessoas que perdem muito peso após uma cirurgia bariátrica podem apresentar uma grande flacidez no corpo e excesso de pele, o que pode gerar transtornos psicológicos. Para a finalização de um processo e início de uma nova fase, muitas são submetidas à cirurgia plástica”, explica o médico Carlos Henrique Fröner Góes, cirurgião plástico da Clínica Franco & Rizzi, de São Paulo (SP).

Indicada para quem?

A cirurgia bariátrica é indicada para os obesos grau 3, anteriormente chamados de “obesos mórbidos”. Através dela, há uma redução do aparelho digestivo do paciente, o que vai levá-lo a perder uma quantidade significativa de peso. “A perda de peso varia de 40kg a 50kg, podendo até ser mais do que isso”, explica o cirurgião plástico André Gonçalves Freitas Colaneri, de São Paulo (SP). Depois dessa mudança brusca no corpo, podem aparecer outros inconvenientes: flacidez, excesso de pele, problemas posturais e até dermatites. Por isso, muitos pacientes são encaminhados para uma plástica pósobesidade. A hora certa para fazer esse tipo de cirurgia é quando o peso está estabilizado há cerca de três meses. Isso geralmente ocorre depois de 1 ano e meio da cirurgia bariátrica.

Tipos de procedimento

Em média, são realizadas 4 ou 5 cirurgias plásticas depois da redução de peso. “Casos mais extremos exigem 7 ou 8 intervenções. E os mais simples, apenas 2”, salienta o cirurgião plástico Lecy Marcondes Cabral, de São Paulo (SP). A mais recorrente queixa é com relação à formação de um avental de pele sobre o abdome, provocado pela flacidez do tecido cutâneo. Depois, aparecem outras necessidades, como mamas, coxa, braço, tórax. Todas elas complementam a cirurgia de abdome. Uma das técnicas utilizadas pelos cirurgiões é a abdominoplastia, que remodela o corpo ao retirar o excesso de pele e gordura que se acumula principalmente embaixo do umbigo.

Recuperação

O tempo de internação pode ser de 1 ou 2 dias, dependendo das condições do paciente. Depois de um mês, já é possível retomar a vida normal. “A preocupação maior é impedir que as cicatrizes alarguem, o que demanda cuidados do paciente”, explica Lecy. “Tomar sol, só depois do quarto mês da cirurgia”, finaliza.

Critérios

Para indicar um paciente a realizar a cirurgia bariátrica, os médicos costumam levar em conta os seguintes termos:

1 – Tentativas prévias sem sucesso de perda de peso através de tratamento médico ou nutricional bem conduzidos.

2 – Ausência de outros problemas médicos que tornem a cirurgia de alto risco.

3 – Ter pelo menos 45 quilos acima do peso considerado ideal.

4 – Índice de Massa Corpórea (IMC) de 35-40, associado a doenças relacionadas a obesidade (hipertensão, diabetes etc.).

5 – Índice de Massa Corpórea de 40 ou mais.

6 – Pacientes submetidos a outros procedimentos cirúrgicos para obesidade, sem obter efeito desejado.

 

Consultoria: André Gonçalves Freitas Colaneri, cirurgião plástico; Lecy Marcondes Cabral e Carlos Henrique Fröner Góes, cirurgiões plásticos, Clínica Franco e Rizzi

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