A sensação de perder cabelos é extremamente desconfortável para toda mulher. Símbolo da beleza, os fios recebem cuidados de suas donas, que quase entram em pânico ao vê-los ficarem ralos e escassos. O dermatologista Ademir Carvalho Leite Júnior, especialista em medicina capilar, descreve, com histórias reais, os principais problemas que levam à queda no livro É Outono Para os Meus Cabelos , da MG Editores. Confira o que ele diz sobre o assunto e evite a queda de cabelos.
Previous Next Estresse: há um tipo de queda (chamada de eflúvio telógeno) em que, por influência de situações cotidianas, os cabelos que estão em fase de crescimento, bem implantados no couro cabeludo, passam para a fase telógena (de troca dos fios). Em casos normais, apenas 20% dos cabelos permanecem nessa fase de queda, mas, numa das pacientes atendidas por Leite, a taxa chegava a 50%. Tratamento: o eflúvio telógeno é desencadeado por uma situação de estresse, que pode ser localizada (e então, meses depois, a queda aparece) ou crônica, se o fator estressante persistir. Também pode ser determinado pelo uso de medicamentos e por problemas de saúde. (Foto: iStock.com/Getty Images) Distúrbios alimentares: dietas radicais, uso de remédios para emagrecer e distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia, afetam rapidamente a estrutura dos cabelos, provocando sua queda. Tratamento: Leite conta a história de uma paciente sua que se alimentou apenas de gelatina e água por 15 dias e manifestou reflexos da dieta em todo o corpo, inclusive nos cabelos. Além dos produtos indicados para acelerar o crescimento dos fios, ele a encaminhou para um nutricionista, um endocrinologista e uma psicóloga. (Foto: iStock.com/Getty Images Alopecia: quer dizer diminuição de pêlos e se apresenta de várias formas: • androgenética: é mais comum em homens e se caracteriza pelo rareamento dos fios no topo e nas laterais da cabeça. • tração: ao puxar os fios para prendê-los, ocorre uma inflamação na raiz e surge uma cicatriz, que não deixa os fios crescerem. • areata: manifesta-se sob a forma de placas sem pêlos ou de uma queda difusa de cabelos. Está associada a fatores genéticos e à autoimunidade, além de haver influências controversas que dizem respeito ao estresse. Tratamento: na alopecia androgenética, o controle, feito com medicamentos, dura toda a vida. Já a areata exige paciência, mas os cabelos voltam a crescer com o uso de remédios. (Foto: iStock.com/Getty Images) Problemas hormonais: alguns distúrbios endócrinos, como a síndrome do ovário policístico e o hipotireoidismo, podem colaborar com a queda. Tratamento: além dos ajustes de hormô- nios são dadas também orientações para controlar os sintomas dos distúrbios, como aumento de peso e oleosidade (no caso do ovário policístico) e fadiga e pele seca (no hipotireoidismo). (Foto: iStock.com/Getty Images) Evite a queda de cabelos – Adote uma alimentação rica em vegetais e frutas, que são fontes de vitaminas e minerais.
– Não fume: o cigarro diminui a nutrição e a oxigenação do couro cabeludo.
– Use protetor solar para os cabelos e, sempre que possível, use chapéus para evitar danos aos fios.
Texto: Redação Alto Astral
LEIA TAMBÉM