Maria da Penha e Luiza Brunet falam sobre violência doméstica; saiba como agir se você for vítima

No programa Altas Horas do último sábado, dia 5, Luiza Brunet e a ativista Maria da Penha falaram sobre os casos de violência doméstica que sofreram

- Foto: Reprodução/Globo/Ramón Vasconcelos

O programa Altas Horas do último sábado, dia 5 de agosto, recebeu duas mulheres com histórias comoventes sobre a violência  doméstica. A modelo Luiza Brunet e a ativista Maria da Penha falaram sobre situações que viveram e que mudaram suas vidas e de muitas outras mulheres.

Maria da Penha se tornou um dos principais nomes pela luta dos direitos das mulheres em casos de violência doméstica, sendo homenageada em uma lei sancionada em 2006 que determina maior rigor nas punições às agressões domésticas ou familiares contra as mulheres. Ela sofreu duas tentativas de assassinato por parte do ex-marido, sofrendo violências que a deixaram paraplégica. Penha precisou lutar durante nove anos na justiça para que seu agressor fosse punido.

O caso de Luiza Brunet também gerou repercussão no ano passado. Em maio de 2016, a modelo revelou que foi agredida fisicamente no rosto e teve suas costelas fraturadas pelo ex-companheiro Lírio Albino. Depois do ocorrido, Luiza e o empresário se separaram, colocando um fim na união estável de cinco anos.

No programa, as duas conversaram sobre os direitos das mulheres e a importância de denunciar casos de violência. “O homem, quando agride a mulher, agride aos pouquinhos. A violência psicológica é terrível, destrói a nossa existência. As mulheres perdoam demais. A gente precisa se encorajar para coibir essas violências. E a única maneira de parar com isso é fazendo a denúncia“, disse Luiza.

Foto: Reprodução/Globo

Violência doméstica

A estimativa é que no Brasil cinco mulheres são espancadas a cada 2 minutos, sendo o parceiro (marido, namorado ou ex) o principal responsável pelas agressões, reportando mais de 80% dos casos, de acordo com a pesquisa Mulheres Brasileiras nos Espaços Público e Privado (FPA/Sesc, 2010). A cada hora, mais de 500 mulheres sofrem algum tipo de violência no país. Apesar disso, cerca de 70% das mulheres não denunciam seus agressores, de acordo com o projeto Via Lilás. Isso acontece porque muitas ainda têm medo, insegurança e desamparo para realizar as denúncias e acompanhar os casos.

Saiba como agir em caso de violência doméstica

De acordo com a Agência Patrícia Galvão,procurar informações e buscar apoio são os primeiros passos para sair da situação de violência“. As pesquisadoras também explicam que “viver sem violência é um direito”. A mulher que se encontra nessa situação precisa saber que não está sozinha e que, como se trata de um problema social, existem leis e políticas públicas para protegê-la. Veja alguns passos que podem ajudar as mulheres a denunciar casos de violência e buscar justiça:

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