No dia 5 de novembro de 2013, um dos maiores nomes da luta contra o racismo e pela defesa dos diretos humanos nos deixava. Afastado da vida pública desde 2001, quando teve câncer de próstata, Nelson Mandela morreu em casa, na cidade de Johanesburgo, capital da África do Sul, vítima de problemas pulmonares.
Pelo fim do Apartheid
Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em 18 de julho de 1918, e já na época em que cursava Direito iniciou sua luta pelos direitos humanos e a realização de serviços humanitários. Atuando contra a segregação dos negros, em pleno período em que o Apartheid era exercido na África do Sul, Mandela foi preso em 1962, e permaneceu encarcerado por 27 anos, até fevereiro de 1990, quando foi libertado após inúmeros apelos de entidades e líderes mundiais pela sua libertação. Em 1993, recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
De prisioneiro a presidente
Em 1994, Mandela foi eleito presidente da África do Sul, cargo que ocupou até 1999. No comando do país, instituiu diversas políticas sociais e programas econômicos que visavam melhorar a qualidade de vida dos negros da nação. Ao mesmo tempo, pregava insistentemente a união e a convivência harmônica entre brancos e negros, e chegou a proclamar o país como “uma nação arco-íris em paz consigo mesma e com o mundo”. Depois que deixou a presidência, Mandela ainda continuou sua luta pela defesa da paz e dos direitos humanos na África do Sul e no mundo.
LEIA TAMBÉM
- Há exatos 40 anos, Fidel Castro assumia a presidência de Cuba
- Grandes fatos de 2016: relembre o que aconteceu de mais importante
Texto: João Paulo Fernandes