Um dos obstáculos numa relação com um homem que já foi casado é a convivência com os filhos dele. Nem sempre as crianças aceitam a nova companheira do pai, provocando situações embaraçosas. A psicóloga Ana Paula Magosso Cavaggioni esclarece pontos importantes para que o papel de madrasta seja prazeroso.
Previous Next Primeiros passos - “Um bom começo é reconhecer qual seu lugar em relação à criança/adolescente, evitar criticar ou competir com a mãe ou tentar se colocar como substituta do vínculo materno. Ter a clareza de que existe entre o parceiro e seus filhos um vínculo especial, que demandará da mulher que se relaciona com um homem com filhos de outro relacionamento compreensão e paciência, e não dispute seu afeto e atenção com eles”, esclarece a psicóloga. (Foto: Shutterstock/Pixabay Images) Tempo só deles - “Compreenda que quando estão com o pai, os filhos necessitam de uma atenção especial. Deixar espaço para momentos exclusivos entre pai e filho é importante para ajudar as crianças a perceberem que você não representa uma ameaça na relação deles. Assim sendo, competir com os filhos, criticar ou falar mal deles, ou da mãe, ou demonstrar ciúme das crianças são atitudes que só prejudicam o relacionamento”. (Foto: Shutterstock/Pixabay Images) Filhos dele e dela - “Não é possível obrigar as crianças a gostarem umas das outras. Porém, manter um ambiente harmonioso, de afeto, com diálogo, respeito, onde não se trate as crianças com diferenças por serem filhos de um ou de outro, e onde cada um ocupe com sabedoria seu papel de madrasta ou padrasto, isso oferece um ambiente favorável para que boas relações se estabeleçam”. (Foto: Shutterstock/Pixabay Images) Sem estresse - “Ver o casal feliz ajuda as crianças a aceitarem melhor a nova situação (pai e madrasta morando junto). Ser bem aceita pelos filhos dele é um processo, uma construção. Ser gentil, respeitar o espaço e os costumes do outro, cuidar da criança como gostaria que cuidassem se fosse a sua criança, não se deixar levar por ciúme e competitividade ajudam bastante. Incentivar a aproximação, jamais criticar ou depreciar a mãe das crianças e compreender os gastos que estão envolvidos na criação de filhos são maneiras de manter uma boa relação com o parceiro”. (Foto: Shutterstock/Pixabay Images) Ciúme sob controle - “Não entrar em competição com a criança/adolescente é fundamental. Conscientizar-se de que é natural que a filha sinta ciúme do pai e considerar que, se ela teve uma crise, é porque deve estar se sentindo deixada de lado, excluída, e precisa lutar pela atenção e afeto do pai. Incentivar o pai a passar um tempo com a filha, respeitar momentos exclusivos entre os dois e buscar, através do diálogo e do afeto, assegurá-la de seu espaço na vida do pai, é um bom começo”. (Foto: Shutterstock/Pixabay Images) Atitudes maduras - “Estabelecer uma relação amigável com a ex-mulher; respeitar o vínculo pai-filho, tratá-los com respeito; saber se colocar no lugar das crianças; manter um diálogo aberto; não cair nas provocações delas; respeitar as diferenças; manter diálogo aberto com as crianças para que se sintam à vontade; preservar o lugar da mãe na vida dos filhos; e não ter medo dos filhos dele”. (Foto: Shutterstock/Pixabay Images) VEJA TAMBÉM: