Se você admira o sabor da berinjela, seja em conserva, patê, antepasto e no que mais puder, talvez nem saiba o quanto ela faz bem para a saúde. Se não gosta do legume, seguem bons motivos para reeducar seu paladar!
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Vitaminada
Com aproximadamente 90% de sua massa composta de água, a berinjela é um alimento leve, de fácil digestão e pouco calórico – ou seja, trata-se de uma poderosa aliada da boa alimentação. Mas ela está longe de ter só o líquido em sua composição. As vitaminas que compõem esse legume são conhecidas por trazerem diversas vantagens para a saúde de quem o consome. A berinjela é rica nas vitaminas A, B1, B2, B5 e C. A vitamina A é famosa pelo seu poder antioxidante. Isso significa que ela combate a ação dos radicais livres, tão temidos por, quando em excesso, acelerarem o desgaste natural do organismo por conta da idade, levando ao surgimento de tumores, por exemplo. Portanto, com a berinjela – e outros alimentos nas cores vermelha, azul e roxa – os riscos de câncer diminuem. As vitaminas do complexo B garantem melhoras no humor (a B1 e a B5 ajudam a combater o estresse) e no metabolismo (a B2 aumenta a absorção de nutrientes). Já a vitamina C é bastante conhecida pelos benefícios que traz para o sistema imunológico.
Fibras de sobra
O legume é rico em fibras solúveis, especialmente a pectina, o que vai ajudar bastante o trânsito intestinal, além de proporcionar uma maior sensação de saciedade após as refeições, como afirma a nutricionista Luana Vasconcelos: “Um dos aspectos importantes das fibras solúveis é o aumento do tempo de exposição dos nutrientes no estômago, proporcionando uma melhora na digestão, em particular de açúcares e gorduras. Esse aspecto contribui na regularização do metabolismo energético para um melhor aproveitamento no desempenho de todas as atividades físicas”.
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Saúde por dentro e por fora
Engana-se quem acredita que os nutrientes da berinjela podem ser encontrados apenas no interior do legume. A casca possui componentes poderosos, que ajudam a prevenir doenças perigosas, entre elas o câncer. Um desses componentes é a antocianina, pigmento responsável pela coloração roxa do legume. Ela tem sido associada à redução dos níveis de colesterol, prevenção da agregação plaquetária, do câncer e de infecções do trato urinário.
E os minerais?
Os minerais presentes no legume contribuem para o bom funcionamento da memória, fortalecem os ossos e contribuem no processo de desintoxicação do corpo. O cálcio e o fósforo são responsáveis pela construção do esqueleto, prevenindo o aparecimento da osteoporose. Além disso, o cálcio ajuda a regular a pressão arterial e o fósforo a preservar a memória, ajustando as ligações neurais que ocorrem no cérebro.
O potássio e o magnésio atuam no controle muscular, evitando cãibras, por exemplo, mas também protegem e diminuem os riscos de infarto. O ferro é sempre lembrado por ser um aliado contra a anemia, mas também tem papel importante no aumento da imunidade e na produção de energia.
O legume também tem uma pequena quantidade de cobre e zinco. O cobre ajuda na formação dos ossos e das hemácias. Em equilíbrio com o zinco e a vitamina C, ele auxilia na formação do colágeno e da elastina, que dão sustentação à pele, além de participar do processo de cicatrização, produção de energia, pigmentação da pele e dos cabelos e sensibilidade gustativa.
Consultoria: Luana Vasconcelos, nutricionista
Texto: Redação Alto Astral
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