Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um conjunto de sintomas físicos, como dores no abdômen, sensação de estufamento do ventre, prisão de ventre e diarreia. Pode parecer contraditório, mas pessoas com SII alternam intestino preso e solto. Desta forma, a Síndrome não é uma doença, mas “uma desordem funcional do intestino”, de acordo com informações da Federação Brasileira de Gastroenterologia.
QUEM TEM?
Mais comum em mulheres e mais frequente em situações de estresse emocional, a SII geralmente surge na adolescência ou no início da fase adulta, sendo raras as primeiras ocorrências em pessoas acima dos 50 anos. A SII afeta, em média, 1 a cada 5 pessoas. Para detectar o problema, um médico analisará o histórico clínico do paciente, bem como exames de fezes e sangue.
POR QUE ACONTECEM?
Embora ainda existam divergências sobre as causas da SII, estudos sugerem que as pessoas mais suscetíveis a desenvolverem o problema são as que apresentam maior sensibilidade a determinados alimentos e a fatores emocionais, como ansiedade e estresse. Outra tese é que há uma falha nos movimentos de propulsão do intestino das pessoas com SII.
Quando os movimentos são muito rápidos, o organismo não absorve os líquidos ingeridos, causando excesso de água no bolo fecal e desencadeando a diarreia. Se os movimentos são lentos, o organismo absorve muita água do bolo fecal, ressecando-o e causando prisão de ventre.
Leia também:
- Intestino: afinal porque as vezes ele não funciona direito?
- Intestino: veja como ele se relaciona com as emoções!
- Intestino fora de ordem: conheça as causas e como combater
TRATAMENTOS DA SÍNDROME
Segundo recomendação da Federação Brasileira de Gastroenterologia, a primeira medida importante é a conscientização do quadro de Síndrome do Intestino Irritável, a percepção de quando os sintomas ocorrem e o que faz melhorar ou piorar o quadro. Em seguida, o uso de medicamentos pode ser recomendado por um médico. Tratar a ansiedade, o estresse e outros fatores emocionais que possam desencadear a SII é essencial para a melhoria do paciente. Lembrando que tanto o diagnóstico quanto o tratamento devem ser feitos por um profissional especializado.