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Todo mundo já passou por algum tipo de dor. Entenda como esse incômodo se desenvolve no cérebro, além de como outros fatores influenciam
- FOTO: iStock.com/Getty Images

Dor: como essa sensação se manifesta no cérebro?

Todo mundo já passou por algum tipo de dor. Entenda como esse incômodo se desenvolve no cérebro, além de como outros fatores influenciam

Qual foi a última dor que você sentiu? Caso não saiba responder, pode se considerar um(a) privilegiado(a). De acordo com dados de 2015 de uma parceria entre o Ibope Conecta e uma marca de analgésico, três em cada quatro brasileiros são afetados por algum tipo de incômodo doloroso. Dentre as mais de mil pessoas analisadas, 65% sofrem com dores de cabeça e enxaqueca e 41% com dores nas costas.

Com isso, atividades como emprego (69%), sono (32%), funções domésticas (30%) e lazer (29%) são prejudicadas. No entanto, apesar dos sinais, apenas 6% dos entrevistados deixam de fazer suas obrigações por causa de algum sintoma. Seja onde for, essa sensação pode atrapalhar (e muito!) a rotina de quem convive com esse mal.

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FOTO: iStock.com/Getty Images

Conhecendo a dor

O caminho da dor começa no momento em que alguma parte do corpo é lesada, isto é, sofre um trauma. “Quando isso ocorre, alguns receptores (denominados nociceptores) são estimulados, desencadeando um disparo doloroso que é transmitido até a medula espinhal. Esse estimulo é transmitido de um neurônio a outro até chegar ao cérebro, onde há a percepção da dor”, explica Alexandra Raffaini, médica especialista em tratamento de dor.

Ou seja, apesar das lesões partirem de um local específico, o cérebro é o responsável pela sensação de dor. O chamado estímulo álgico pode surgir em um órgão, um nervo, na pele, entre outros locais. “É no cérebro que essa informação é detectada e processada; e, então, temos a percepção da dor. Isso tudo ocorre em uma fração de segundo, mas é neste órgão que o estímulo é reconhecido como doloroso”, complementa Alexandra.

Além disso, alguns fatores pessoais podem interferir diretamente nesse processo. “Após a captação dos sinais e envio ao cérebro, as emoções e as memórias podem modular a percepção desse incômodo”, descrevem a neurologista Marcela Jacobina e o neurocirurgião Marcelo Amato. Dessa forma, uma sensação desagradável, já sentida anteriormente, pode parecer muito pior se houver lembranças negativas.

 

LEIA TAMBÉM

 

Texto e entrevistas: Vitor Manfio/colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

Consultorias: Alexandra Raffaini, médica intervencionista, anestesiologista da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor e especialista no tratamento de dor; Marcela Jacobina, neurologista; Marcelo Amato, neurocirurgião.

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