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Doenças cardíacas, amputação dos pés e pernas, cegueira. Esses são alguns dos problemas que o diabetes pode trazer. Conheça mais sobre o mal nessa matéria!
- Foto: Shutterstock

Conheça todos os problemas que o diabetes pode ocasionar

Doenças cardíacas, amputação dos pés e pernas, cegueira. Esses são alguns dos problemas que o diabetes pode trazer. Conheça mais sobre o mal nessa matéria!

Não dispensar a sobremesa, cultivar a preguiça e deixar os exercícios de lado, abusar da cerveja nos fins de semana: tudo isso implica em descontrole na manutenção do diabetes. Se os maus hábitos forem mantidos, com o tempo os altos níveis de glicose no sangue danificam os vasos sanguíneos, levando a complicações cardiovasculares.

aparelho para medir o diabetes

Foto: Shutterstock

O diabetes é o principal fator de risco isolado para as doenças cardíacas. Segundo o cardiologista Christiano Roberto Barros, a artéria de um indivíduo de 30 anos que possui diabetes e não faz o controle pode ser comparada à de alguém com 60 anos – mas só para aqueles que não fazem o controle. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, problemas cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no paciente com a doença.

De acordo com um estudo realizado na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, o diabetes é responsável por uma em cada dez mortes por doenças cardiovasculares no mundo. Isso porque a glicemia alta acelera o processo de arterioesclerose, caracterizado pela perda de elasticidade das artérias, e também a deposição de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos.

Se houver outras doenças associadas, como o colesterol alto e a hipertensão, o problema pode ser ainda maior, já que, juntas, aumentam as chances de entupimento de alguma artéria, o que pode levar a um infarto do miocárdio (popularmente conhecido como ataque cardíaco), se atingir o coração, ou a um acidente vascular cerebral (AVC, também chamado de derrame), caso afete o cérebro.

Má circulação

O coração pode ser o principal alvo do diabetes, mas não é a única parte do corpo que sofre. Se não controlado, ele também aumenta o risco de doença arterial periférica, quando os vasos sanguíneos nas pernas são estreitados ou obstruídos por depósitos de gordura, prejudicando a circulação nos membros inferiores.

Alguns dos sintomas da doença arterial periférica são dor, sensibilidade, cansaço ou queimação nos músculos dos pés ou pernas. Eles aparecem geralmente durante o exercício físico ou caminhada mais intensa e, com o tempo, podem surgir mesmo em repouso. Feridas que não cicatrizam nas pernas e pés, membros inferiores vermelhos, quentes ou inchados são sinais de agravamento da doença, que pode exigir tratamento além do convencional do diabetes, e o médico pode recomendar medicamentos para reduzir o colesterol ou a formação de coágulos.

Sistema nervoso afetado

Outra complicação do descontrole do diabetes é a neuropatia periférica, cujos sintomas incluem adormecimento e às vezes dores nas mãos, pés ou pernas. Os nervos periféricos são os que enviam e recebem informações do cérebro. Essa capacidade de transmitir sinais é prejudicada pela hiperglicemia e ocasiona perda de sensibilidade, além de deformidades ortopédicas nos pés, como alterações nos pontos de pressão na planta do pé, o que aumenta a chance de feridas (por isso, a neuropatia periférica é um fator de risco para o pé diabético).

A neuropatia pode se desenvolver nos primeiros dez anos após o diagnóstico do diabetes e fatores genéticos podem aumentar as chances da pessoa ter o problema. Os sintomas variam e dependem de quais nervos são atingidos. De início, surgem dormência e formigamento no braços e pernas e pode haver perda de sensibilidade nos membros, o que aumenta o risco de tocar em algo muito quente sem sentir, ou se machucar sem perceber. Os danos nos nervos ainda podem prejudicar órgãos sexuais, digestórios, urinários e até o coração, causando indigestão, diarreia ou prisão de ventre, vertigem, infecções urinárias e impotência sexual. Fraqueza muscular e perda de coordenação são outros problemas acarretados pela doença.

Pé diabético

Caracterizado por uma infecção, ulceração ou destruição dos tecidos profundos dos pés, o problema é uma das complicações mais temidas entre os pacientes diabéticos, já que pode levar à amputação. Cerca de 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil têm o diabetes mal controlado como causa, segundo o Ministério da Saúde. O pé diabético é resultado da associação de neuropatia periférica, doença vascular periférica, úlcera nos pés e infecções. Com a circulação sanguínea comprometida nas extremidades, a cicatrização das feridas se torna mais difícil.

Os sintomas são formigamento, perda de sensibilidade local, dores, queimação, sensação de agulhadas e fraqueza nas pernas, que podem piorar à noite. O maior problema é que o paciente só procura o médico quando a doença está em estágio avançado, com ferida ou infecção, o que pode tornar o tratamento mais difícil. Assim, a prevenção é a melhor solução. Além de estar com os níveis de glicemia controlados, os diabéticos devem passar por uma avaliação dos pés regularmente e todos os dias fazer um autoexame para verificar a existência de frieiras, cortes, calos, rachaduras, feridas ou alterações de cor. Caso haja algum sinal, é preciso procurar um médico imediatamente.

A SBD dá outras dicas para manter a saúde dos pés:  use apenas sapatos confortáveis, macios mas com solados rígidos. Mulheres devem evitar saltos altos e sapatos de bico fino;

  • Mantenha os pés sempre limpos, secos e hidratados, sem passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas;
  • Corte as unhas na forma quadrada, com as laterais levemente arredondadas, e não retire a cutícula;
  • Use meias de algodão sem costura.

Visão prejudicada

Você já deve ter ouvido falar que, se o diabetes não for controlado, pode levar à cegueira. É porque uma das complicações da doença é a retinopatia, que afeta os vasos sanguíneos da retina, causando vazamento de fluido ou sangue. Pelo menos uma vez por ano, é preciso fazer o exame de fundo de olho com o oftalmologista. É possível reduzir o risco de cegueira se o tratamento for iniciado precocemente.

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Texto: Redação Alto Astral

Consultoria: Christiano Roberto Barros, cardiologista

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