Enquanto, entre a população mundial, a taxa de psicopatas está entre 0,2% e 3,3%, no mundo corporativo esse nível sobe para 16%, segundo uma pesquisa da Universidade British Columbia, no Canadá. O número é equiparável aos presídios, que contam com um psicopata a cada cinco pessoas.
Geralmente, um psicopata que se esconde por trás de um cargo profissional não mede esforços para conquistar o que quer. Isso acontece porque ele tem necessidade de alimentar seu ego. Assim, podem ser bem-sucedidos e até chegar a cargos de liderança. Um traço recorrente é o uso da manipulação para chegar aos seus objetivos. E, em alguns momentos, podem ser impulsivos.
Persistentes em suas atitudes (até porque, muitas vezes, não entendem que o que fazem é algo errado), podem ser incorrigíveis e insistir em posturas e escolhas erradas. “É preciso levar em conta que a presença de uma ou outra característica não necessariamente consiste na classificação de uma pessoa como psicopata. É necessário um conjunto delas, além de fatores associados, e um profissional da área de saúde mental para tal diagnóstico”, salienta o psicólogo Marcelo.
Como se proteger de psicopatas?
Caso você desconfie de que alguém no seu trabalho se encaixa no perfil de psicopata, vale seguir as dicas abaixo:
- Mantenha contato ou comunicação visual apenas quando for necessário. O melhor jeito de se proteger de um psicopata é evitá-lo.
- Nunca discuta aos gritos com ele, pois assim você perderá a credibilidade.
- Não esqueça de documentar tudo o que ele fizer contra você, se possível com testemunhas.
- Quando for reclamar dele para o setor de recursos humanos da empresa ou para colegas, não espalhe rumores. Fale apenas o necessário e o que você possa provar, caso depois seja questionado.
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Consultoria: Marcelo Rocha, psicólogo da Fluyr Saudável.
Texto e entrevistas: Karina Alonso/Colaboradora – Edição: Augusto Biason/Colaborador