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Alzheimer, depressão e até incontinência urinária. Veja como a técnica da neuromodulação ajuda na reparação de sistemas do corpo humano
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Neuromodulação: saiba mais sobre os benefícios da técnica

Alzheimer, depressão e até incontinência urinária. Veja como a técnica da neuromodulação ajuda na reparação de sistemas do corpo humano

A técnica se destaca pela capacidade de atuação em diversas condições clínicas. A lista de doenças que podem passar pelo tratamento é bem ampla: além de casos de paraplegia, distúrbios como Alzheimer, doenças cardiovasculares, depressão, dependência química e incontinência urinária e fecal também podem ser controlados com a neuromodulação.

“O diferencial está na possibilidade de reparação do sistema que não está funcionando adequadamente e na imediata melhoria na qualidade de vida”, destaca o neurocirurgião Eduardo Barreto. Um exemplo de técnica não-invasiva é a estimulação magnética transcraniana repetitiva. Considerado um método terapêutico, o procedimento é aplicado em pacientes com distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

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IMAGEM: Shutterstock.com

Segundo Katia Monte-Silva, neurocientista da Universidade Federal de Pernambuco, “a técnica utiliza os princípios da indução eletromagnética para produzir correntes iônicas focais no tecido neural e, assim, interferir em funções do sistema nervoso central”.

“A vantagem da neuromodulação é que essa alternativa atua de forma focal diretamente na região disfuncional do sistema nervoso e é praticamente isenta de efeitos colaterais”, analisa Katia. O emprego da técnica é indicado quando não há a resposta esperada às terapias tradicionais, podendo potencializá-las em até 40%.

“Em caso de pacientes crônicos pós-AVC que não avançam mais com os tratamentos convencionais, os estímulos podem tornar o sistema nervoso mais responsivo e, assim, voltar a responder às técnicas, acelerando o processo de reabilitação”, exemplifica a especialista.

Cabe ao profissional envolvido no caso analisar e indicar o tratamento de acordo com as particularidades de cada paciente. Para técnicas não-invasivas, médicos e fisioterapeutas são autorizados fazer a aplicação do método, enquanto a prática invasiva só pode ser realizada pelos profissionais de medicina.

LEIA TAMBÉM

Texto e entrevista: Augusto Biason/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

Consultorias: Eduardo Barreto, neurocirurgião e primeiro presidente do Capítulo Brasileiro da Sociedade Brasileira de Neuromodulação; Katia Monte-Silva, fisioterapeuta, neurocientista e coordenadora no Laboratório de Neurociência Aplicada da Universidade Federal de Pernambuco (LANA-UFPE), em Recife (PE)

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