Apreciadas no mundo inteiro, as bebidas alcoólicas trazem uma sensação momentânea de bem-estar e alegria. Porém, em excesso, podem resultar em sérias consequências para o próprio alcoólatra e para quem está próximo.
Por que vicia?
Segundo a psicóloga Terezinha Luna de Oliveira, algumas pessoas podem ser mais vulneráveis, devido a fatores genéticos, personalidade, impulsividade ou influências ambientais. Ao ingerir bebida alcoólica, vários receptores do cérebro são ativados:
- Benzodiazepina, responsável pela mediação dos efeitos do álcool;
- Glutamato, principal neurotransmissor estimulante;
- Serotonina, que dá a sensação de prazer;
- Dopamina, que atua na mediação do prazer que as bebidas trazem.
“Só mais um copo”
Essa é a frase mais usada pelo alcoólatra que, na maioria das vezes, não é cumprida. Veja o que as bebidas alcoólicas em excesso podem causar:
- Em excesso causa a diminuição da resistência do cérebro e este recebe menos oxigênio;
- Baixa na temperatura do corpo;
- Inflamação e paralisação das funções do estômago e gastrite;
- Respiração e reflexos lentos;
- Mudanças de humor;
- Fala e movimentos prejudicados;
- Demência alcoólica;
- Síndrome de Wernicke – Korsakoff (distúrbio degenerativo do cérebro) e Demência por corpos de Lewy (perda de memória e alucinações).
A hora de parar
Para cada pessoa existe um tratamento. “Apesar do tratamento, muitos acabam por ter uma recaída ou até cometer suicídio”, conta a psicóloga. As principais formas de ajuda são:
- Tratamento psicossocial (entrevista, treino de habilidades, automonitoração, entre outras);
- Psicoterapia individual;
- Terapia de grupo;
- Terapia para casais.
Leia também:
- Guia da cerveja: aprenda tudo sobre a bebida, sem complicação!
- 10 drinks não alcoólicos para curtir o verão numa boa
- Fígado pode ser protegido dos efeitos nocivos do álcool
Consultoria Terezinha Luna de Oliveira, psicóloga