Papilomavírus Humano (HPV) são vírus capazes de induzir lesões de pele ou mucosa. Existem mais de 200 subtipos diferentes de HPV, entretanto, somente os subtipos de alto risco estão relacionados a tumores malignos.
Transmissão
A transmissão do Papilomavírus Humano é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus.
As infecções clínicas mais comuns na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecidas como “crista de galo“.
Já as lesões subclínicas (encontradas no colo do útero) não apresentam qualquer sintomatologia, podendo progredir para o câncer do colo do útero caso não sejam tratadas precocemente.
Diagnóstico
As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou em qualquer área de pele podem ser diagnosticadas pelos exames urológico (pênis), ginecológico (vulva) e dermatológico (pele), enquanto o diagnóstico subclínico das lesões precursoras do câncer do colo do útero, produzidas pelos papilomavírus, pode ser realizado pelo exame citopatológico (exame preventivo de Papanicolaou).
Prevenção
O uso da camisinha diminui a possibilidade de transmissão na relação sexual (apesar de não evitar totalmente) e por isso é recomendado o seu uso em qualquer tipo de relação sexual, mesmo naquela entre casais estáveis.
Há outros fatores que aumentam o potencial de desenvolvimento do câncer genital em mulheres infectadas pelo papilomavírus: número elevado de gestações, uso de contraceptivos orais, tabagismo, infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmitidas (como herpes e clamídia).
Tratamento
Diversas modalidades de tratamento podem ser oferecidas, entretanto, cada caso deve ser avaliado pelo médico responsável, que adotará a conduta mais adequada.
A vacina atua estimulando a produção de anticorpos específicos para cada subtipo de HPV.
Foi liberada para comercialização a vacina quadrivalente, ou seja, previne contra quatro tipos de HPV: 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais, e contra os tipos 16 e 18, de alto risco de câncer do colo do útero e presentes em 70% dos casos.
Em agosto de 2006 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária liberou a vacina contra o câncer do colo do útero.
Fonte: Ministério da Saúde.
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