Levando uma vida simplista, os monges se dedicam a rezar, estudar e trabalhar para se aproximarem o máximo possível de seu respectivo “Deus”. Porém, para alcançar esse objetivo, eles abrem mão de muitas coisas. Existem diversos tipos de monges que seguem diferentes religiões, como o Cristianismo, o Hinduísmo e também aqueles dedicados ao Budismo. Esses últimos, que seguem os ensinamentos de Buda, também podem ser chamados de bhikkhu e são dedicados à vida monástica e clausural. Tornar-se um monge como eles implica em afastar-se da sociedade e viver dedicado à vida religiosa.
Simplicidade dos monges
A vida de um monge é baseada basicamente em três atividades: estudar, rezar e trabalhar, e também é bastante modesta. Como consequência, não possuem muitos pertences e renunciam riquezas. Os monges também não exercem qualquer tipo de profissão remunerada, vivendo, portanto, de doações e de atividades sustentáveis.
Suas vestimentas também são básicas e, segundo o próprio Buda, elas os protegeriam de qualquer mal. Enquanto muitos deles vivem em mosteiros com outros monges, alguns devotos são considerados eremitas, vivendo isolados do convívio com outros seres humanos.
Uma vida de ensinamentos
Antigos seguidores de Buda acreditam que os ensinamentos do líder religioso não podem ficar restritos apenas ao campo intelectual; eles também precisam ser experimentados na praticidade da vida das pessoas, durante o dia a dia. Por conta disso, o monge deve ter uma vida bastante simples.
Bhikkhu Ariyesako, um dos principais seguidores de Buda, defende em Código de Disciplina Monástica dos Bhikkhus: Um Guia para Leigos que os ensinamentos do líder budista levam as pessoas à autorreflexão. “Para o monge budista, ou bhikkhu, o Vinaya ajuda a enfatizar as ações com o corpo e com a palavra, e mostra a importância destas. E faz com que haja uma conscientização de como a pessoa está atuando no mundo, como ela está afetando outras pessoas. Para melhor? Para pior? Com que intenção?”, escreve o devoto. A missão de um monge é ajudar os mais necessitados, como pessoas pobres e doentes. Também cabe a ele, desde o passado até hoje, disseminar cultura e educação.
LEIA TAMBÉM
- Budismo: entenda o que é a lei do carma
- Budismo: as oito condutas necessárias para atingir o Nirvana
- Budismo: conheça as quatro nobres verdades dessa filosofia
Texto: Redação – Edição: Victor Santos