A Unção dos Enfermos, também conhecida por Extrema Unção, é um dos sete Sacramentos da Igreja Católica. Antes, era o último sacramento que se recebia em vida, já que era comumente administrado aos enfermos e àqueles que corriam risco de morte. Atualmente, já não é visto mais dessa forma. A Extrema Unção pode ser recebida mais de uma vez durante a vida, quando estamos passando por momentos de aflição como, por exemplo, doenças graves. Entenda mais a respeito deste sacramento:
Para entender melhor, o Sacramento é um ritual destinado aos fiéis, para que eles recebam a graça de Deus, e destinado também a conferir sacralidade a certos momentos e situações da vida cristã. Segundo a doutrina do Catolicismo, a Igreja celebra sete sacramentos: Batismo, Confirmação (ou Crisma), Eucaristia, Reconciliação (ou Penitência), Unção dos Enfermos (ou Extrema Unção), Ordem e Matrimônio. Segundo os costumes, ao celebrar os sacramentos, a igreja, através das palavras e elementos rituais, alimenta e fortifica a sua fé e a crença de cada um dos seus fiéis.
Uma das explicações para o nome Extrema Unção é a de que este sacramento era administrado in articulo mortis (a ponto de morrer). Mas, não podemos rotular o ato da Unção dos Enfermos como sinal de morte próxima, e sim, um sacramento que podemos receber mais de uma vez quando passamos por doenças graves que necessitam de cuidados. É comum, na celebração, o padre dar ao doente o sacramento da Confissão, com o propósito da pessoa também se arrepender de seus pecados.
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A Extrema Unção no Catecismo
“A compaixão de Jesus pelos doentes e as numerosas curas de enfermos são um claro sinal de que, com Ele, chegou o Reino de Deus e a vitória sobre o pecado, o sofrimento e a morte. Com a sua paixão e morte, Ele dá um novo sentido ao sofrimento, o qual, se unido ao seu, pode ser meio de purificação e de salvação para nós e para os outros.” (Tiago 5: 14-15) (n. 314)
Na Bíblia
“A Igreja, tendo recebido do Senhor a ordem de curar os enfermos, procura pô-la em prática com os cuidados para com os doentes, acompanhados da oração de intercessão. Ela possui sobretudo um sacramento específico em favor dos enfermos, instituído pelo próprio Cristo e atestado por São Tiago: ‘Quem está doente, chame a si os presbíteros da igreja e orem por ele, depois de o ter ungido com óleo no nome do Senhor.’” (Tiago 5: 14-15) (n. 315)
Texto e pesquisa: Gabriel Pelosi/Colaborador | Edição: Júlia Martins/Colaboradora | Design: Camila Campos/Colaboradora