O Islamismo e o Cristianismo – assim como o Judaísmo – possuem um profeta em comum e essencial em suas tradições: Abraão, também considerado como o primeiro patriarca da Bíblia e o pai de Israel.
Patriarca universal
O reconhecimento de Abraão como um dos grandes profetas das três religiões se deve principalmente à força de sua fé em Deus. Por conta de sua devoção, foi punido por seu próprio pai e pela sua tribo, que tentaram queimá-lo em uma grande fogueira. A fim de testar sua crença, Deus pediu que sacrificasse seu filho Isaac. No entanto, o poder divino reconheceu suas provações e Abraão foi salvo nas duas situações.
Além disso, o profeta foi escolhido pelo criador para ser um guia para seus dois filhos: Ismael (que, entre seus descendentes, encontra-se o profeta Maomé) e Isaac (que tem, entre seus descendentes, Moisés e Jesus Cristo).
Fé imensurável
A fé e o sacrifício de Abraão em nome de Deus foram considerados como se representassem uma nação inteira. Duas passagens – na Bíblia e no Alcorão – descrevem isso.
“Farei de você um grande povo e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome e você será uma bênção” (Bíblia. Gênesis, 12:2).
“Por certo, Abraão é o equivalente a uma Nação Completa, devoto a Deus, monoteísta, sincero e nunca foi idólatra, sempre esteve na senda reta” (Alcorão. Surata 16, An Nahl (“As Abelhas”), versículo 120).
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Texto: Érica Aguiar Edição: João Paulo Fernandes