No ar como a médica pediatra Paloma, de “Amor à Vida”, Paolla Oliveira está passando por vários desafios inéditos da TV. Além da profissão da personagem, a atriz revela que ainda está se acostumando com o jeito maternal da personagem: “ainda estou me acostumando ser mãe de uma menina de doze anos”.
Paola falou também sobre a preparação que vivenciou para a médica Paloma: “O ambiente hospitalar é rico em todos os sentidos: nas loucuras, histórias malucas, tristezas, emoção, alegrias”. Confira a entrevista completa:
“Amor à Vida” já está no seu quinto mês no ar e muita emoção aconteceu. A trama é rápida no desenrolar dos núcleos. Qual seu olhar sobre a história central?
São temas relacionados ao ser humano, as dificuldades que estamos sujeitos passar. A ficção serve para levar informação também.
Você tem esse poder de escolher qual novela quer fazer?
Não. As pessoas acham que temos esse poder de escolher qual novela vai fazer, a gente não sabe. Na hora em que batem o martelo, abraçamos o trabalho e fazemos com cem por centro de vontade e verdade.
Como foi seu processo para desenhar o perfil profissional de Paloma?
Fiz vários laboratórios, afinal Paloma é uma médica pediatra. Estive em hospitais e maternidades. Ela também é mãe de uma menina de doze anos. Eu me relaciono bem com crianças.
Teve alguma situação que tenha te marcado nessas visitas?
Com certeza. O ambiente hospitalar é rico em todos os sentidos: nas loucuras, histórias malucas, tristezas, emoção, alegrias. Eu vi de tudo um pouco. São situações limites, as pessoas se mostram mais. Fiquei desde a administração até o berçário.
Você é formada em fisioterapia. Essa graduação te ajudou na hora de compor a personagem?
Trouxe um pouco da objetividade da época em que estudava. As histórias que você acaba ouvindo dos pacientes também ajudam.
Ela é mais uma mocinha em sua carreira. Em que ela se diferencia das demais?
Já fiz algumas mocinhas, mas é sempre diferente é uma descoberta. É um tipo de perfil que pode ter dois lados… O ser humano não é uma única coisa. No passado ela se dividiu entre dois amores, mas hoje está casada e feliz com Bruno (Malvino Salvador).
É a primeira vez que você é mãe de uma pré-adolescente na ficção. Em quem você se inspirou?
Minha mãe me teve muito cedo. Ainda estou me acostumando ser mãe de uma menina de doze anos (risos).
A maternidade faz parte dos seus planos nesse momento?
Por enquanto não.