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Estrelando o filme Muita Calma Nessa Hora, o roteirista fala das novidades da comédia voltada ao público jovem
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Entrevista com Bruno Mazzeo

Estrelando o filme Muita Calma Nessa Hora, o roteirista fala das novidades da comédia voltada ao público jovem

  

  

Estrelando o filme “Muita Calma Nessa Hora”, o roteirista fala das novidades da comédia voltada ao público jovem

 

Guia da TV: De onde veio a inspiração pra escrever esse roteiro?

Bruno: “Eu fazia um quadro com a Heloísa Perissé, no “Fantástico”, que eu escrevia, e chamava “Tati”, uma adolescente e tal… E a partir daí eu me associei ao projeto e a gente começou praticamente a partir do zero. E aí a gente começou a trabalhar e foi um processo normal de cinema.”

 

Guia da TV: É seu primeiro roteiro?

Bruno: “É, e estou adorando… Já tem três na sequência: “Muita Calma…”, “Cilada.com”, e “E aí comeu?”, baseado na peça do Marcelo Rubens Paiva.”

 

Guia da TV: Esse é um filme mais voltado mais pro público jovem, né? Você acha que faltam filmes nacionais desse tipo hoje no cinema?

Bruno: “Comédia é uma coisa que tem menos no cinema, ou de repente, até é uma fase, a gente vem de uma fase de poucas comédias. Talvez aquela fase de “Mulher Invisível” e “Os Normais” seja da mesma época, mas depois a gente vem com “Tropa de Elite”, “Chico Xavier”, “Nosso Lar”, filmes mais sérios, dramáticos e tal… Então, eu acho que podia ter mais comédia. O próprio mercado jovem está começando a ser trabalhado.”

 

Guia da TV: O sucesso do filme “Tropa de Elite” ajuda a alavancar o cinema nacional?

Bruno: “Eu acho que ele ajuda muito! Eu acho que se a gente tivesse a garantir um ou dois “Tropas” por ano, em termos de resultado de mídia, de público, acho que seria um grande incentivo para que se produzisse mais. E eu acho que muito da nossa mídia está vindo disso: a gente tem um trailer colado ao “Tropa de Elite”, porque somos amigos do Marcão, o produtor. E este é o filme mais visto recentemente. Ainda tem o preconceito com o cinema brasileiro, então, a pessoa sai dali e vê um filme bom, vê um trailer que o interessou, e então uma coisa puxa a outra.  Escreveram um dia no Twitter: “eu fui ver o filme do Tropa e tinha o trailer do filme do Bruno, vale a pena ver. É brasileiro, mas é legal!” (risos)

 

Guia da TV: Por que ainda existe o preconceito contra o cinema nacional?

Bruno: “Eu acho que falta ao cinema brasileiro constância. Se tivesse um filme brasileiro saindo por mês, 12 filmes por ano, bons filmes, já mudaria isso. Mas de repente fica um tempo sem lançar e aí acontece do espaço ser pequeno. Então, é aquele velho problema da falta de salas. E quando vem um filme como o “Tropa de Elite” é uma raridade! Então, se você puder fugir dele, e não lançar junto, seria meio esperto também (risos). A gente fugiu! (risos). E eu liguei um dia pro Marcos Prado, o Marcão (produtor) e eu disse: “Quando é que você vai exatamente lançar “Tropa de Elite”? E ele disse: a gente lança em outubro, foge da gente (risos)…”

 

Guia da TV: Você se envolveu totalmente na escolha do elenco, né? E essa quantidade de humoristas que participa foi proposital, para chamar mais gente pro cinema?

Bruno: “No filme tem a sequência do Sergio Malandro que faz um tatuador, mas não é um tatuador qualquer, tem que tem um grande ator por trás. Quando começou teve gente que teve personagem especial criado para ele, como foi o caso do Marcelo Adnet, que fazia no Cilada um personagem paulista, meio almofadinha e tal. E quando a gente foi pra Búzios, eu disse: a gente está falando de várias figuras de Búzios: o surfista, o tatuador e não tem o cara com grana, o mauricinho que vem passar as férias aqui e tal. Aí pintou a ideia daquele paulista do Marcelo, então, o personagem foi criado para ele. Outros a gente ia encaixando. E isso ajuda porque é uma mistura de público. O Adnet tem o público dele, o Mion também tem, o Sergio Malandro, e a gente tem outros comediantes consagrados.”

 

Guia da TV: Com tanta gente experiente, houve muito palpite pra mudança do roteiro?

Bruno: “Claro que por serem pessoas muito seguras no humor, eles levam coisas deles, é lógico que, provavelmente, algumas das falas do Adnet foi um caco (improviso), do Mion também, da Heloísa Périsse e tal… E quando eles levam esses cacos, e todos têm capacidade pra isso, acrescenta, e todos se sentem muito em casa no humor.”

 

Guia da TV: A Gianne Albertoni é a menos experiente entre todos, né? Como foi a escolha dela pro papel?

Bruno: “Pelas características da personagem, tinha que ser uma mulher exuberante. Ao mesmo tempo, a gente queria evitar a pessoa exuberante que já se vê na novela das oito, entendeu? A Alinne Moraes, que é uma mulher exuberante, por exemplo, poderia fazer, mas não sei se por causa do papel dela na novela isso mexeria de outra forma com a cabeça do público. Mas a gente queria um rosto fresco, e a Gianne veio de duas peças que ela fez no Rio de Janeiro, com diretores bem conceituados em teatro, e aí o Rick, um dos produtores do filme, foi ver a peça e gostou. Eu fui atrás de referências, liguei pra uns amigos, e todos falaram que ela era muito disposta, muito a fim de fazer, que se dedicava e não estava ali pelo oba-oba. E ela é mesmo assim: super tranqüila, e a gente achou que ela se encaixava, e acabou sendo uma surpresa.”

 

Guia da TV: O filme será lançado em DVD também e terá algum material extra?

Bruno: “A gente tem bastante material de making off no DVD. Tem muita coisa bacana! E a gente tem também o lance dos clipes musicais, alguns já tocaram bastante na internet. A gente tem a música tema do filme composta pelo Leoni que é a mais tocada em uma das rádios do Rio. Tem clipe do Jota Quest relacionado ao filme rodando na internet, então, essa é mais uma maneira de se comunicar com o público.”

 

Entrevista: Eliane Calixto
Foto: Celso Akin/AG News

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