Com Aquele Beijo entrando na reta final, Bia Nunes faz um balanço da divertida Damiana, sua personagem na novela das sete. Apesar de ter um caráter duvidoso, a Damiana caiu nas graças do público e Bia curte o carinho dos fãs nas ruas. Nesta entrevista, a atriz ainda comenta sobre um possível final feliz entre a moça e o falso irmão Felizardo, personagem de Diogo Vilela e elogia o autor Miguel Falabella. Confira o bate-papo com a Guia da TV:
Guia da TV: Com Aquele Beijo já na reta final, qual o balanço que você faz da divertida personagem Damiana?
Bia: “Aquele Beijo foi a novela que eu tive mais prazer de fazer. A personagem Damiana é o máximo! Ela ocupa o lugar da irmã de Felizardo, personagem de Diogo Vilela, por questão de sobrevivência. A verdadeira Damiana, ainda doente, agradece a ela por tudo e pede para que procure Felizardo. Mas quando a minha personagem chega ao Rio de Janeiro, aos poucos, ela vai se desvirtuando e se encanta com a vida das mulheres daqui.”
Guia da TV: Qual o desfecho que você espera para Damiana?
Bia: “Ainda não sei o que o Miguel Falabella está reservando. E a Damiana é uma surpresa a cada dia que gravo (risos). Ela é apaixonada pelo Felizardo e jamais pensou que isso pudesse acontecer. As pessoas na rua vêm e falam comigo que estão torcendo por um final feliz entre os dois. Se isso acontecer, vai ser um barato.”
Guia da TV: Como é a recepção do público?
Bia: “A abordagem é sempre deliciosa e eles realmente torcem por um final feliz entre Damiana e Felizardo. E Aquele Beijo é uma das novelas em que realmente a minha personagem fez sucesso. Vejo isso pela abordagem no dia a dia. Sucesso como esse, eu tive quando fiz a Marta, de História de Amor, com a questão do câncer de mama; e com a Elisa, a filha de Nono Corrêa, em Amor com Amor se Paga. E com a Damiana não tem sido diferente. Desde o começo da novela, as pessoas sempre prestavam a atenção nela e perguntavam o que poderia acontecer com essa troca de identidade, perguntavam se ela seria má ou não. Eu sempre comentei com o Miguel que, apesar de todas as armações da Damiana, as pessoas nunca sentiram raiva dela. E o Miguel não acreditava nisso. E foi aí que eu vi como a personagem tem feito sucesso e caiu no gosto do público, assim como aconteceu naqueles outros trabalhos que eu citei.”
Guia da TV: Você é uma atriz que participou de todas as novelas de Miguel Falabella. Como é formar, mais uma vez, uma parceria com o autor?
Bia: “Eu amo o Miguel! Fico muito feliz de ter feito todas as novelas dele: Salsa e Merengue, A Lua Me Disse, Negócio da China e agora Aquele Beijo. E acho que Aquele Beijo é a novela com o texto mais maduro do Miguel Falabella como autor. Ela tem todos os ingredientes de um bom folhetim e é com a cara dele, sempre com um tom crítico e um humor ácido.
Guia da TV: Desde o começo de sua carreira, em Ciranda Cirandinha, até agora, em Aquele Beijo, de que forma você analisaria essa sua trajetória dentro da dramaturgia?
Bia: “Acho que sempre fui muito feliz em tudo o que fiz. Tive a oportunidade de trabalhar com grandes atores e diretores. Trabalhei também com grandes autores como Manoel Carlos, Ivani Ribeiro e Ricardo Linhares. Mas tive uma frustração de nunca ter feito uma novela de Janete Clair. Ela chegou a me convidar para uma de suas novelas, mas na época eu estava envolvida com uma peça de teatro e não pude fazer parte do elenco. Fiquei triste de não ter feito uma novela dela. Fora isso, eu não tenho do que reclamar. Sempre tentei dar o máximo de mim em cada personagem que fiz. O saldo, com certeza, é positivo.”
Guia da TV: Assim que terminar as gravações de Aquele Beijo, o que você pretende fazer?
Bia: “Quero viajar para Portugal e descansar. Tenho muitos amigos lá. Sempre sou muito bem recebida por todos os meus fãs e amigos portugueses. Tenho convites para teatro, mas ainda não decidi nada. Uma das propostas é dar vida a Consuelo Leandro nos palcos. Acho que seria um trabalho lindo. Mas ainda não decidi. Estou esperando para deixar para resolver tudo mais para frente.”