Foi publicado um estudo no Journal of Alzheimer’s Disease demonstrando os efeitos do exercício aeróbico em sujeitos que haviam um comprometimento cognitivo leve. Nessa fase, o paciente não está com a memória funcionando de forma adequada, mas não pode ser diagnosticado ainda com demência. Essas pessoas apresentam redução do metabolismo em partes do cérebro chamadas cíngulo posterior e precúneo.
Os voluntários fizeram um treinamento aeróbico durante 24 semanas, utilizando esteira, com frequência de duas vezes por semana e cerca de 60 minutos de duração a cada dia. Depois de seis meses, a memória e o metabolismo foram reavaliados. Os pesquisadores puderam notar então que houve uma melhora nos dois campos.
Correr é um bom exercício para criar novos neurônios
De acordo com alguns testes feitos com ratos por pesquisadores da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, a corrida pode ser uma ótima ferramenta para turbinar o funcionamento do cérebro.
Para chegarem a essa conclusão, os cientistas colocaram os roedores para praticar atividades físicas em três equipes diferentes: a primeira corria, outra levantava peso e, a terceira, fazia um treinamento de alta intensidade (parecido com uma espécie de um crossfit).
O resultado foi incrível! Enquanto o primeiro grupo demonstrou uma multiplicação nas células do cérebro, os outros dois times não tiveram nenhuma mudança significativa.
Isso prova que o estresse pode ter uma ligação direta com o cérebro, visto que, enquanto correr trazia um relaxamento, a musculação e o crossfit deixavam os ratinhos mais estressados.
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Texto: Karina Alonso/Colaboradora e Paula Santana – Edição: Giovane Rocha/Colaborador