A memória é a capacidade que nossa mente tem de conservar e resgatar fatos e dados do passado. Ter uma boa eficiência no armazenamento de informações é essencial para organizar as tarefas do dia a dia ou para lembrar a data de aniversário de alguém querido, por exemplo. E tem mais: quando seu rendimento cai, diversas complicações podem surgir na vida social, no trabalho e, principalmente, nos estudos.
Tem algo errado na memória
Resumidamente, processos como o aprendizado, o pensamento e o raciocínio não seriam possíveis sem a memória – são conceitos que estão totalmente relacionados. Uma boa aprendizagem e um desempenho satisfatório nos estudos se devem a uma boa memorização.
Uma das principais reclamações dos estudantes é, justamente, sobre a memorização das informações consumidas. Ou melhor, sobre a dificuldade em fazê-la. Quem nunca pegou um livro qualquer, iniciou a leitura e, algumas páginas depois, já não sabia mais do que se tratava o assunto?
Para o neurolinguista Victor Patrick, um dos motivos para esse problema são os maus hábitos que mantemos na hora do estudo. “Devido à maneira que essas informações são recebidas, tratadas e armazenadas em nosso no cérebro, o acesso consciente a esses dados fica comprometido quando mais precisamos”, analisa.
Compreender para aprender
Lembrar da fórmula de algum elemento químico, por exemplo, pode parecer uma missão impossível. Porém, memorizar um mundo de fórmulas pode ser uma tarefa mais fácil. E a solução para esse empecilho está dentro de sua própria cabeça, garante o especialista.
Conhecendo como se dá esse processo, é possível melhorar – e muito – a capacidade da memória. “Se soubermos como o cérebro aprende, assimila, absorve, organiza e armazena as informações, podemos potencializar este sistema, tornando as informações facilmente acessáveis sempre que quisermos”, aponta Victor.
A boa notícia é que existem algumas técnicas que podem ser extremamente úteis na hora de estudar melhor. Outra boa sugestão é praticar a neuróbica, técnica de ginástica para os neurônios que pode ser aplicada em nosso cotidiano.
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Consultorias: Solange Jacob, diretora pedagógica nacional do Supera – ginástica para o cérebro (www.metodosupera.com.br); Victor Patrick, neurolinguista e especialista em neuroaprendizagem.
Texto: Augusto Biason/Colaborador – Entrevistas: Augusto Biason/Colaborador e Victor Santos – Edição: Victor Santos