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A atividade dos neurônios está ligada ao desenvolvimento da depressão. Entenda por que essas células influenciam no distúrbio
- Imagem: iStock

Depressão: entenda como o transtorno age no cérebro

A atividade dos neurônios está ligada ao desenvolvimento da depressão. Entenda por que essas células influenciam no distúrbio

De que forma o sistema nervoso efetivamente se relaciona com a depressão? Os estudiosos apontam certos fatores neurológicos que podem fazer com que a situação saia de controle e a depressão se instale.

O ponto inicial da depressão

A neurologista Vanessa Muller enfatiza como é importante nos voltarmos àquelas microestruturas essenciais se tratando de cérebro: os neurônios. “Estima-se que existam mais de duzentos bilhões dessas células somente em um cérebro. Elas são utilizadas para processar todas as informações, sejam elas motoras, sensitivas, cognitivas ou psíquicas”, resume a profissional.

 

Homem com depressão.jpg

iStock

“Portanto, para sentirmos, tomarmos decisões, ficarmos tristes, felizes, enfim, precisamos das informações compartilhadas entre esses neurônios através de sinapse. Quando ela é química, se dá pelos neurotransmissores, como dopamina, serotonina, norepinefrina, acetilcolina, entre outros”, destaca.

E é justamente um desequilíbrio bioquímico nesses neurotransmissores que pode provocar o transtorno. Afinal, como cita o neurocientista Aristides Brito, “a serotonina facilita as sinapses e é ela que, por exemplo, deixa a pessoa saudável para reagir diante das situações de estresse, o que ajuda — e muito — a evitar a depressão”.

Durante a depressão

Questões ambientais, genéticas e experiências vividas podem colaborar para que o distúrbio apareça. De acordo com Aristides, na verdade esses fatores se convergem com as questões neurológicas. “A depressão acaba configurada, então, como mudanças químicas no cérebro. Mas é muito mais do que isso, já que se relaciona com as emoções — e essas são afetadas pelo meio ambiente, principalmente nos dias de hoje, com tanta pressão na vida moderna”, relata o profissional.

Assim, nas palavras do neuropsicólogo Fábio Roesler, “a depressão, vista por uma questão neurológica e neuropsicológica, pode ser definida como um desequilíbrio de alguns neurotransmissores e de outras partes que compõem o sistema nervoso central”.

 

Cérebro e depressão.jpg

Shutterstock Images

Pane no sistema

Trata-se, assim, de uma falha na neurotransmissão. Uma das hipóteses mais aceitas é a de que os sistemas monoaminérgicos não funcionam corretamente.

E no que consistem esses sistemas? “Eles são compostos por neurônios que contêm neurotransmissores como norepinefrina e serotonina. Junto com a acetilcolina, exercem efeitos na modulação e integração sobre outras atividades corticais e subcorticais que estão envolvidas na regulação da atividade psicomotora, do apetite, do sono e do humor”, explica Vanessa. Um desequilíbrio nessas substâncias mencionadas pode provocar inúmeras consequências, como impulsividade, irritabilidade, baixa energia… e depressão.

Porém, como o transtorno tem uma variedade imensa de possíveis causas e sintomas, é complicado mensurar exatamente em que momento essa desproporção bioquímica dá as caras. Afinal, as situações depressivas podem surgir em intensidades e em tempos diferentes.

Segundo Vanessa, “o que se pode dizer do conhecimento atual na área é que seria como num show de rock ou metal, em que algumas pessoas ficassem paradas em um local e, em outras regiões, elas começassem a pular e a empurrar as demais que estão ao lado, gerando um efeito cascata de empurra-empurra. Portanto, dá para determinar onde está funcionando ou não na depressão, mas não se consegue identificar, até o momento, quem começou a empurrar a quem de forma objetiva”.

 

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Consultorias: Aristides Brito, neurocientista e diretor da Marca Pessoal Treinamentos; Fábio Roesler, psicólogo e neuropsicólogo da clínica de cefaleia e neurologia Dr. Edgard Raffaeli, em São Paulo (SP); Vanessa Muller, neurologista e diretora médica da VTM Neurodiagnóstico.

Texto: Victor Santos – Entrevistas: Ricardo Piccinato e Victor Santos – Edição: Giovane Rocha

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