Tomar decisões pode ser um grande desafio para muita gente. Contudo, esse processo é algo que realizamos com grande frequência e, às vezes, nem nos damos conta. Mas já parou para pensar o que há por trás de nossas tomadas de ações? O que pode ajudar e o que mais atrapalha? E quais são os melhores caminhos para fazer escolhas melhores?
Decisões que passam pelo cérebro
Para tentar descobrir o que está por trás de nossas escolhas e o que as influencia, os neurocientistas já andaram investigando nosso cérebro. Por exemplo, alguns estudos apontam que esses processos acontecem na área do lóbulo central, localizada acima dos olhos. “Toda a área do neocórtex acaba participando do processo de decisão, o que implica numa complexidade de fatores”, indica Aristides Brito, especialista em marketing com pós-graduação em neuropsicologia e filiado à Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento.
Aristides lembra que, embora haja áreas mais utilizadas no cérebro, elas não são exclusivas, pois o processo do pensamento e do raciocínio envolve todas as partes do órgão. Além disso, mesmo que o lóbulo frontal seja responsável por habilidades cognitivas complexas, o sistema límbico, responsável pelas emoções, também participa nos processos de decisão.
O papel da amígdala
Carolina Welger, psicóloga e especialista em tomadas de decisões, ressalta a atuação da amígdala, uma região do cérebro que faz parte do sistema límbico: “A amígdala está envolvida nos processos afetivos, que acaba por avaliar os ganhos e consequências das escolhas”.
Assim, analisando essas questões neurológicas, começamos a identificar algumas pistas para seu cérebro tomar boas decisões: avaliar pontos positivos e desdobramentos de suas ações é uma das chaves desse processo.
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Consultorias: Aristides Brito, especialista em marketing e pós graduado em neuropsicologia. Diretor da Impacto Mais Comunicação Inteligente e filiado à Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento; Carolina Walger, psicóloga, mestre em administração e especialista em tomada de decisões.
Texto e entrevistas: Ricardo Piccinato – Edição: Victor Santos