Sejam de tabuleiro, cartas ou eletrônicos, os jogos e brincadeiras de criança vão além do simples lazer e diversão. Eles dão uma baita ajuda para o cérebro, despertando as habilidades dos pequenos como raciocínio lógico e abstrato, atenção, memória e a concentração. “Eles contribuem para o desenvolvimento dessas habilidades e da capacidade de resolver problemas em outras áreas da vida, como nos estudos, por exemplo”, explica a psicóloga Luciana Boschi.
Treinando o cérebro
Segundo os especialistas, os jogos estimulam áreas diferentes do cérebro, como o raciocínio no hemisfério esquerdo, a capacidade de memorização no hemisfério direito e o poder de comunicação e interação no lobo frontal. “Eles estimulam a liberação de neurotransmissores que melhoram a concentração, o raciocínio e o aprendizado”, complementa o macroeducador Alexandre Crispi.
Como o órgão possui várias regiões diferentes, cada uma é responsável por uma habilidade específica e que melhora com a prática. Assim, quanto mais se usa uma habilidade específica, melhor ela fica. “Como são várias e complementares as habilidades cognitivas, não há um único exercício completo ou suficiente para exercitar todas as potencialidades ao mesmo tempo”, Luciana explica. Portanto, a prática diversificada é fundamental. Quanto mais variadas são as formas como se usa a sua mente, mais completo é o exercício para ela.
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Texto: Isabelle Hoffmann/Colaboradora – Edição: Victor Santos
Consultorias: Alexandre Crispi, macroeducador e CEO do Grupo Educacional Alub; Luciana Boschi, diretora da Dom Graphein Consultoria, psicóloga especializada em Grafologia, Marketing e Administração Gerencial e escritora.