A ansiedade é um dos maiores problemas do século. Muitas vezes, ela é facilmente controlada, mas, em certas ocasiões, o comportamento pode afetar de certa forma que vire um problema de saúde.
Então, como podemos identificar a s diferenças entre a ansiedade comum e a ansiedade patológica? Ouvimos o psicólogo especializado em Neuropsicologia pelo Departamento de Neurologia da HC FMUSP e professor da UFRJ, Thiago Gomes de Lima, que apresentou três particularidades de cada caso.
Em excesso
Inquietações associadas ao transtorno de ansiedade generalizada são excessivas e geralmente refletem de forma significativa no funcionamento em nível psicológico e social. Já as preocupações da vida diária não são excessivas e são percebidas como mais manejáveis, podendo ser adiadas quando surgem questões mais importantes ou prioritárias.
Intensa
As preocupações associadas ao transtorno de ansiedade generalizada são mais intensas e angustiantes, têm maior duração e, frequentemente, ocorrem sem precipitantes. Quanto maior a variação das circunstâncias de vida sobre as quais a pessoa se preocupa (finanças, segurança dos filhos, desempenho no trabalho…), mais provavelmente seus sintomas atendem aos critérios para transtorno de ansiedade generalizada.
Reflexo no corpo
As preocupações diárias são muito menos prováveis de ser acompanhadas por sintomas físicos (como inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele). Os indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada sinalizam sofrimento subjetivo devido à preocupação constante e prejuízo relacionado ao funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes de sua vida.
Consultoria: Thiago Gomes de Lima, psicólogo especializado em Neuropsicologia pelo Departamento de Neurologia da HC FMUSP e professor da UFRJ.
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