O uso das redes sociais é apontado como um dos fatores para o aumento dos casos de ansiedade e depressão. Mas, a mesma tecnologia que atrapalha, se usada da maneira correta, pode auxiliar no descobrimento de novos tratamentos para os distúrbios. Confira!
Estimulação magnética transcraniana
Uma espiral de metal, revestida por uma bobina de plástico, é colocada sobre a cabeça do paciente e, durante sessões com cerca de meia hora de duração, emite pulsosn magnéticos de determinada frequência, aumentando ou diminuindo a atividade cerebral de certa área do cérebro. Nos casos de depressão, o alvo é o córtex dorsolateral pré-frontal. “A EMT não tem ainda comprovação científica terapêutica nos transtornos de ansiedade. Tem eficácia nas depressões, mas estudos não comprovam maior eficácia que os antidepressivos de última geração. Tem sido mais indicada nas pessoas que não respondem aos antidepressivos ou que estão impossibilitadas de utilizá-los”, explica Luiz Vicente Figueira de Mello, psiquiatra.
Neurofeedback
O neurofeedback usa eletrodos no couro cabeludo para fazer um mapeamento, tal qual um encefalograma, das partes do cérebro mais afetadas pela ansiedade. Assim, quem sofre do transtorno seguiria certos padrões cerebrais próprios, diferentes daqueles de pessoas que não convivem com o mesmo problema.
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Realidade virtual
Na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, pacientes, sobretudo aqueles que estão sofrendo algum tipo de estresse pós-traumático, estão sendo expostos por meio de simulações eletrônicas à situações geradoras de ansiedade (no caso de vítimas de queimaduras, a delicada troca de curativos). O “treino” permite que o indivíduo vá se acostumando gradativamente ao desafio que terá de enfrentar futuramente.
Consultoria Luiz Vicente Figueira de Mello, psiquiatra