Rápidos, práticos e saborosos, os fast food atraem o paladar de adultos e crianças, causando arrepio nos médicos. Mas, com moderação, podem ser degustados sem peso na consciência.
Quanto consumir?
Para o corpo não sofrer com os malefícios desta alimentação, como ganho de peso, alterações no colesterol e aumento da glicose sanguínea, é indicado consumi-lo uma vez por semana. Desta forma e praticando exercícios físicos regularmente, a vontade é suprida sem deixar a saúde de lado.
Por que é prejudicial?
Rica em gorduras saturadas (carne, queijo, etc.) e carboidratos (farinha e açúcares), a alimentação fast food altera o metabolismo, o que pode resultar no aparecimento de doenças crônicas posteriormente. Segundo a nutricionista e farmacêutica, Lucyanna Kalluf, além do excesso de calorias e gorduras, as refeições rápidas possuem uma série de conservantes, edulcorantes, espessantes químicos e produtos que têm efeito cumulativo no fígado. “Tudo isso prejudica o metabolismo de nutrientes importantes, intoxicando o organismo”, afirma a farmacêutica.
O que pode acontecer?
Segundo pesquisas, o consumo exagerado de alimentos industrializados pode resultar em sérios problemas para a saúde. Uma pesquisa brasileira revelou que a alimentação rápida está entre as principais causas das doenças do coração em crianças. Já um estudo europeu mostrou que dietas ricas em alimentos industrializados pode aumentar o risco de depressão. O consumo destes alimentos, podem ainda elevar o risco do desenvolvimento de Alzheimer.
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Substitua!
Cereais integrais, frutas variadas, verduras e proteínas das carnes magras. O ideal é colocá-las nas refeições diárias das crianças com criatividade, assim, torna-se fácil o consumo. Comer comida orgânica e lanches saudáveis, preparados com pães integrais e diminuir açúcares simples e panificados são medidas importantes para manter o peso ideal e afastar problemas de saúde.
Consultoria Lucyanna Kalluf, nutricionista e farmacêutica