Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial atinge 1/5 da população mundial e é um dos principais fatores de risco para mortes por infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), aneurismas e insuficiência renal.
Como ocorre?
O coração bombeia, a cada minuto, 5 ou 6 litros de sangue, que são irrigados para todo o corpo por meio de 60 a 80 batidas. É pelas artérias que esse líquido vital é transportado. A relação entre o volume de sangue e a resistência apresentada por elas é chamada de pressão arterial. “Se essa resistência estiver muito alta (hipertensão), o coração precisará fazer mais força para manter o sangue circulando, portanto, trabalha sobrecarregado”, explica o cardiologista José Carlos Stefanini, do Instituto do Coração (Incor), de São José do Rio Preto.
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Possíveis sintomas
Um dos maiores empecilhos para descobrir a hipertensão é que ela raramente apresenta sintomas. Porém, quando um indivíduo apresenta pressão alta grave ou prolongada e não tratada, ele pode sofrer de dores de cabeça, vômito, falta de ar, agitação e visão borrada, decorrências de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.
Níveis ideais
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pressão considerada ideal é igual ou menor que 120 por 80mmHg (milímetros de mercúrio), a chamada 12 por 8. “Porém, pode-se tolerar uma pressão de até 140 por 90. Para isso, cada caso precisa ser avaliado individualmente de modo completo”, ressalta o cardiologista. Se por três vezes consecutivas, após repousos de 15 minutos, um adulto apresentar nível igual ou superior a 140 por 90mmHg, então, a hipertensão está diagnosticada.
Consultoria José Carlos Stefanini, do Instituto do Coração (Incor)