Uma é diminuitivo da outra e não é à toa. Elas são parentes, porém possuem algumas diferenças. A cebola é aquela de bulbo e as folhas dela são mais fortes e mais grossas. Já a cebolinha, é verde e tem um bulbo bem menor e mais suave, mas também pode ser usado na culinária. Ambas possuem inúmeros benefícios, confira!
Cebola
Com grande quantidade de magnésio, a cebola melhora a absorção de cálcio pelos ossos. Isso é fundamental para que o cálcio ingerido não seja descartado ou se deposite nas partes do corpo que não necessitam dele, além de ajudar a manter a boa forma. Esse tempero também é rico em alicina e quercetina, entre outras substâncias antioxidantes. “Quando ingerida, a alicina produz ácido sulfênico, um composto que reage mais rapidamente com perigosos radicais livres do que outros compostos, aumentando a proteção do organismo”, explica a nutricionista Greice Caroline Baggio.
Como consumir?
A melhor forma de garantir e aproveitar ao máximo os benefícios da cebola é consumindo-a crua, como ingrediente de saladas. Quando aquecido, o tempero perde grande parte de alicina e quercetina, diminuindo as ações benéficas ao organismo
Cebolinha
Além de ser um tradicional tempero na culinária brasileira, possui muitas qualidade para a saúde. “É rica em óleos essenciais e saponinas esteroidais com atividade digestiva, anti-hipertensiva, analgésica e antifúngica”, lista o médico Alex Botsaris, especialista em plantas medicinais. Ela é bastante versátil: basta fatiar e acrescentar ao prato de sua preferência. A planta também melhora a digestão, combate gases intestinais e ajuda na recuperação de infecções.
Quanto consumir?
1 colher (sopa) por dia, para temperar pratos como sopas, saladas, carnes, legumes e arroz. Para garantir todos seus nutrientes, o ideal é consumi-la fresca e partidas com a mão, já que o contato com o aço colabora para a perda de algumas substâncias.
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Consultoria Alex Botsaris, médico especialista em plantas medicinais; Greice Caroline Baggio, nutricionista