A enxaqueca pode se manifestar de várias formas. Geralmente, é uma dor latejante, mas também pode ser uma pressão ou um peso. Costuma atacar um dos lados do crânio, porém, em alguns casos, pode tomá-lo por inteiro.
Para explicar a origem da enxaqueca, imagine que o paciente seria portador de uma deficiência na função de um neurotransmissor denominado serotonina e teria ainda um cérebro supersensível por conta da diminuição da concentração do íon magnésio existente dentro dos neurônios. Isso resultaria na redução dos analgésicos naturais do cérebro, as endorfinas, o que explicaria a maior sensibilidade à dor.
Por que temos enxaqueca?
1. Com o aumento da sensibilidade na região, a presença de substâncias desencadeantes, como o aspartato e o glutamato, geraria ativações anormais e exageradas das funções nervosas, o que também contribuiria para o início de uma crise de enxaqueca.
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2. Somado a isso, fatores externos, como uma noite maldormida ou a ingestão de determinados alimentos, podem levar a uma cascata de fenômenos elétricos e químicos no cérebro que provocariam alterações nos nervos, nas substâncias químicas e nos vasos sanguíneos.
3. Como resultado, parece ocorrer a inflamação e a dilatação das artérias localizadas nas meninges e fora do crânio, abaixo do couro cabeludo.
4. Esse processo acarretaria uma sensação insuportável de dor.
Fonte: livro “Doenças do Cérebro com tratamento eficaz – Enxaqueca”, de Abouch Valenty Krymchantowski, Editora Campus