O desenvolvimento físico e intelectual de uma criança depende de inúmeros fatores, e um dos principais é brincar. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, não precisa de muito para conquistar a criançada. Quando não estão na escola, as atividades preferidas são: jogar bola, com 33% da preferência e brincar de boneca, com 28%. Apesar da forte presença da TV (26%), do videogame (14%) e do computador (9%) no dia a dia, os pequenos preferem andar de bicicleta (19%).
Para o médico infectologista da Merthiolate®, Marcelo Neubauer, as brincadeiras desenvolvem a expressão, a lógica e a criatividade das crianças. “São nesses momentos que elas interagem com outras crianças e desenvolvem habilidades cognitivas, físicas, sócio-afetivas e morais. Por meio das brincadeiras, elas são capazes de compreender e reelaborar o universo ao seu redor. Também desenvolvem uma vida imaginária mais rica, podendo expressar e representar seus sentimentos e ideias por meio de fantasias, com temas próprios de sua realidade”, explica o especialista.
Brincar x Escola
Nos dias atuais, os pais têm um desafio maior que é dosar as brincadeiras com as atividades escolares. Uma dica importante é a família ensinar para as crianças o prazer de estudar e aprender, pois os estudos se tornam mais proveitosos. Além disso, algumas brincadeiras e jogos educativos também podem ser instrumentos facilitadores do processo de ensino/aprendizagem das crianças.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, mesmo quando as crianças não estão de férias, é muito importante que elas dediquem parte do seu dia ao descanso mental e às brincadeiras que desejarem. Uma agenda cheia de atividades no dia pode sobrecarregar e levar ao estresse. Além disso, é importante os pais perguntarem aos filhos o que eles realmente desejam fazer.
Consultoria Marcelo Neubauer, médico infectologista da Merthiolate®
Fonte Sociedade Brasileira de Pediatria
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