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Enquanto entre nós não há tempo ruim que sirva de desculpa para se esquivar do banho, muitos “gringos” acham essa mania de limpeza um exagero tremendo
- Foto; Shutterstock

Brasileiros: os campeões mundiais em banho

Enquanto entre nós não há tempo ruim que sirva de desculpa para se esquivar do banho, muitos “gringos” acham essa mania de limpeza um exagero tremendo

Brasileiros amam banho: de rio, de mar, de cachoeira, de caneca – quem já não levou um balde para o banheiro e se virou com dois litros do líquido sagrado durante uma seca? O curioso é que, enquanto entre nós não há tempo ruim que sirva de desculpa para se esquivar do chuveiro (com exceções!), e confessar que um dia sem sabonete é motivo para bullying, muitos “gringos” acham essa mania de limpeza um exagero tremendo.

Foto de uma mulher tomando banho

Foto: Shutterstock

“Toda vez que vou para o Brasil fico me sentindo a pessoa mais imunda do mundo. Vocês têm esse poder de inferiorizar a gente com essa higiene toda”, brinca o irlandês Sean Donohoe, que apesar do complexo, visita o país com frequência para rever amigos. Não é segredo que a paixão pelo banho é coisa nossa mesmo, ou melhor, hábito que foi adquirido dos nativos. Quando chegaram, os portugueses teriam ficado surpreendidos com a beleza das etnias que aqui viviam. Com um ar muito mais saudável, os índios esbanjavam saúde porque, entre outros bons hábitos, se banhavam no rio com frequência – três, seis, nove vezes ao dia.
Contudo, há um ponto importante que é ignorado quando se fala da carência de banho na Europa: a religião. É preconceituoso e até muito raso supor que os europeus não tomavam banho por preguiça ou por falta de higiene. Mas, na Idade Média, o cristianismo era encarado de uma maneira muito mais rígida, os rituais eram severos e o menor sinal de vaidade era algo completamente pecaminoso. Era normal tomar banho uma vez por ano, e a prática era evitada nos outros 364 dias porque, além de ter propósitos relacionados à aparência, forçava a pessoa a tocar seu corpo nu, um escândalo para a sociedade da época.
Desse modo, as classes baixas foram as primeiras a se render aos prazeres do banho, enquanto a corte se manteve “pura”. Começaram devagarzinho, primeiramente apenas lavando os pés, depois se entregando à água corrente dos rios. A partir de 1700, as primeiras estruturas, como poços artesianos, passaram a ser construídas – mas não dá para ignorar que, passados três séculos, ainda existem comunidades sem infraestrutura mínima para usufruir de água corrente e potável.
Aos poucos, a Coroa foi baixando a guarda e deixando os pecados da vaidade falarem mais alto. Dali em diante, com o aval da metrópole, o brasileiro se tornaria um modelo internacional de asseio, despertando uma certa dor de cotovelo. Nada que mais banhos semanais não possam empatar a competição.
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