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Há diversos tipos de erros, alguns mais difíceis de negar ou até de consertar. Mas nunca é tarde para aprender com eles e superar o que ficou no passado!
- (Foto: Shutterstock)

Aprendendo com os erros: os benefícios e a satisfação em aprender e dar lugar ao novo

Há diversos tipos de erros, alguns mais difíceis de negar ou até de consertar. Mas nunca é tarde para aprender com eles e superar o que ficou no passado!

Quem nunca tropeçou uma vez na vida? Não é à toa que o ditado popular “errar é humano” permanece válido ainda é hoje. No entanto, mudar depende da maneira como você interpreta o erro. Uma falha durante algum momento da longa caminhada que é a vida pode – e deve – ser vista como uma nova oportunidade para tomar decisões mais coerentes no futuro. Ao errar ou fracassar, aprendemos o que não fazer. De acordo com a psicóloga Sharon Feder, os erros permitem a autorreflexão e o autoconhecimento. “A ‘garra’ é um traço de personalidade que mistura paixão com determinação e contempla a busca pela realização de metas, altos níveis de motivação e superação de obstáculos. Esta força interna é desenvolvida através dos erros ao longo da vida. Pessoas com essa garra tendem a atingir objetivos desejados por ter o conhecimento, a experiência e a confiança de saber lidar com erros”, elucida.

Ponto final

Abrir mão de alguém ou de algum objeto ou objetivo é necessário, não dá pra ganhar e/ou ter tudo sempre. Essa é uma das regras básicas para a vida do ser humano. Não existe uma espécie de bula ou regulamento específico considerado ideal para colocar um ponto final em alguma coisa, pois cada situação e cada indivíduo é diferente do outro.

A vida é repleta de começos e fins de etapas. Por exemplo: uma gravidez que se inicia com o crescimento da barriga e com a formação do bebê e é finalizada com o nascimento. A partir desse momento, começos e finais fazem parte do crescimento e desenvolvimento humano. Mas, se a vida é repleta de começos e fins de etapas, por que é tão difícil colocar um ponto final nas coisas? A psicóloga Lia Clerot comenta que encerrar os ciclos é muito importante na vida do ser humano, porém é algo que causa medo. “A dificuldade não está necessariamente em colocar um ponto final nas coisas e sim no medo do novo, na ansiedade de não saber o que vai acontecer em seguida. Geralmente, quando se convive muito tempo com algo ou alguém, temos a tendência a ficar na zona de conforto, como se nada pudesse abalar aquela relação, sair dessa zona confortável para algo desconhecido é o que acaba fazendo com que muitas pessoas tenham medo de encerrar alguns ciclos da vida”, finaliza a especialista.

Enquanto a pessoa tem receio de conhecer o novo e não se sente segura para dar um passo adiante, ela prefere arrastar o relacionamento, o emprego, uma atividade física, ou outro vínculo que em algum momento teve o efeito de felicidade, porém, que agora só é levado como reticências.

O corpo humano em ação

Quando algo sai errado, o cérebro tem duas reações imediatas. Primeiro, o sinal que reconhece o equívoco e, logo em seguida, acontece aquele que conscientiza o indivíduo do erro e indica que ele já está pensando em como consertá-lo.

Baseados nessas informações, cientistas da Michigan State University, em um artigo publicado na Psychological Science, afirmam que a atitude de uma pessoa frente a um erro pode dizer como esse influenciará em tentativas futuras – se o erro servirá como ensinamento ou não. De acordo com as reações cerebrais dos voluntários, os pesquisadores concluíram: quem pensava que a inteligência poderia ser desenvolvida e acreditava no aprendizado extraído de erros tinha aquela segunda reação – de aceitar o deslize e já pensar em corrigi-lo – em maior intensidade. Dessa forma, nos próximos testes, o índice de acerto dessas pessoas era bem maior.

Lidando com os erros

Apesar de sempre ouvirmos que errar é ruim, a maneira com que olhamos para essa situação aparentemente negativa pode mudar tudo. Quando experimentar a decepção ou o fracasso, procure enfrentá-los de cabeça erguida, mesmo que seja difícil. Vale a pena! “É preciso encarar os erros como algo que nos ensinou alguma coisa, e também para nos ensinar a conviver com as frustrações. Não temos o domínio de tudo e isso deve nos educar para respeitarmos mais nossos limites e melhorar também nossa convivência com quem está ao nosso redor”, explana Lia.

Quando você se encontra num estado de sofrimento, é automaticamente puxado para baixo, onde seus pensamentos e angústias se enraízam no medo, tristeza e dor. O ciclo de negatividade só tende a crescer e se tornar uma bola de neve cada dia maior – é como se a tristeza se alimentasse da sua própria tristeza, como em um ciclo sem fim. Ninguém gosta de ficar decepcionado, mas é preciso saber lidar com a situação. De acordo com a psicóloga Sharon Feder, “o primeiro passo é respirar. No segundo momento, analisar a situação de uma nova maneira e entender que tudo na vida passa”. Na mesma linha de raciocínio, a psicoterapeuta Triana Portal comenta que “o ideal é sempre buscar o equilíbrio nessas situações. A pessoa tem que manter a calma, evitar reações impulsivas, tentar conter o medo, ansiedade e evitar se desesperar”.

Os benefícios de errar

Uma vez que você permanece em um estado de desapontamento, fica preso nas suas expectativas frustradas de como deveria ser a realidade. Mas, a maioria das percepções não são verdadeiras, elas são apenas invenções criadas por você e pelo seu cérebro reagindo ao medo de errar.

“É importante aprender a conviver com as frustrações até mesmo para aprender a respeitar as limitações que são inerentes a todo ser humano”, lembra Lia Clerot. Ainda que alguns dos seus objetivos antigos possam ter resultado em decepções, isso pertence ao passado. É preciso aprender com elas e continuar em frente. Com os erros, entendemos o melhor caminho, o que funciona ou não. De acordo com a psicoterapeuta, esses percalços e falhas “ensinam a ouvir, observar e calcular melhor os riscos e as consequências de suas ações. Além de assumir suas deficiências e aprender a domar a vaidade, levando ao amadurecimento pessoal, ao empoderamento e à segurança”.

Texto: Nathália Piccoli / Colaboradora | Consultoria:

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