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Questões que ajudam a entender melhor os autistas
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5 mitos e verdades sobre autistas

Questões que ajudam a entender melhor os autistas

O Transtorno de Espectro Autista (TEA) ainda é pouco conhecido pela maioria das pessoas, porém, precisa ser entendido para que a inclusão dos autistas ocorra naturalmente. Confira, a seguir, alguns mitos e verdades sobre o autismo.

O autista vive em um mundo à parte?

MITO. O universo autista é o mesmo de todas as pessoas. Contudo, o indivíduo com o transtorno sente e interage com seu entorno de uma forma diferente devido à sua sensibilidade sensorial alterada, que o faz se isolar socialmente, dando a impressão de “viver em outro mundo”.

Autistas são mais inteligentes?

MITO. De acordo com a psicóloga Maria Helena Keinert, esta afirmação não é unânime em relação aos portadores de autismo. Na verdade, há uma variedade, como em qualquer grupo de pessoas: “existem autistas com inteligência média, outros acima ou abaixo da média. Também existem alguns com altas habilidades, como existem outros com retardo mental”, afirma a especialista. No caso de portadores da síndrome de Asperger, há estudos que apontam que eles teriam, sim, uma inteligência excepcional.

 

autista

Foto: Shutterstock Images

Autistas se dão bem com animais?

VERDADE. Realmente há muitos relatos de crianças e adultos autistas que criam uma forte conexão com animais, não só de estimação, mas com de grande porte, como cavalos e golfinhos. “Normalmente, os animais com os quais se identificam são dóceis, gostam de crianças e aceitam bem o contato”, destaca Maria Helena. Inclusive, alguns deles fazem parte de terapias que estimulam o desenvolvimento dos autistas, como explica a psicóloga: “normalmente, o animal nada exige em troca, e a comunicação é por meio do toque, o que, para algumas crianças, é mais confortável”. Ainda de acordo com a profissional, o cuidar do animal é também muito importante, reforçando o vínculo afetivo: “essa relação pode estimular a criança a se relacionar com pessoas”, afirma.

Deve-se internar o autista em uma instituição especializada?

MITO. Os cuidados de uma equipe profissional são imprescindíveis, no entanto, o contato e o afeto dos familiares são muito importantes para o bom desenvolvimento dos autistas, sejam crianças, jovens ou adultos. O afastamento de pessoas próximas e o isolamento social que algumas instituições propõem não são benéficas aos autistas.

O autista grita e esperneia por birra?

MITO. Os portadores do transtorno têm dificuldade em se comunicar como a maioria das pessoas está acostumada; além disso, mudanças na rotina não fazem bem a eles. Por isso, quando não se sentem bem e não conseguem ser compreendidos, acabam usando formas mais bruscas de comunicação, como gritos e contorcer o corpo. É algo normal à maioria dos autistas e é preciso sem enfrentado com calma. Ficar bravo, nestes momentos, não adianta nada.

 

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Consultoria:  Maria Helena Jansen de Mello Keinert, psicóloga

Texto e entrevista: Natália Negretti

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