O francês Michel de Nostradamus (1503-1566), apesar de ter sido um intelectual notável – era detentor de extenso conhecimento em medicina e astrologia, além de falar fluentemente o latim, o hebraico e o grego -, tem sua fama atribuída principalmente ao seu livro As Profecias, ou Centúrias.
Nele, o autor deixou registradas, em versos agrupados em blocos de cem, trágicas previsões acerca do futuro da Humanidade. E o que é pior: muitas delas realmente se concretizaram! Um exemplo disso é a descoberta de Pasteur.
Pasteurização e decepção
Ao pesquisar porque vinhos e cervejas azedavam, o francês Louis Pasteur (1822-1895) descobriu os efeitos de micro-organismos invisíveis a olho nu nos processos de fermentação e decomposição dos alimentos.
A partir daí, desenvolveu o processo de pasteurização – que consiste no aquecimento de determinado produto até uma temperatura próxima ao seu ponto de ebulição e logo em seguida resfriá-lo subitamente – , indispensável para evitar a contaminação de alimentos.
No entanto, até alcançar o reconhecimento, um dos maiores cientistas da história foi alvo de muita desconfiança. O mais curioso é que, mesmo tendo morrido quase três séculos antes, Nostradamus já havia antecipado o destino de Pasteur, desde o sucesso da invenção do processo, até as decepções com a descrença da comunidade científica da época acerca de sua criação.
SAIBA MAIS
A história do velcro e sua curiosa invenção
Como o soro antiofídico em pó foi criado?
Nostradamus: quem era o homem por trás das profecias apocalípticas?
Texto: Da Redação