Fats Domino gravou um dos primeiros rocks da história, The Fat Man, em 1949. A música estourou em 1951 e naquela década Fats Domino só não produziu mais hits do que Elvis Presley. O “velho Fats” é autor ainda de clássicos como Ain´t that a Shame e Blueberry Hill, que imortalizaram seu estilo “boogie-woogie melódico”.
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Respeito
Quando o furacão Katrina arrasou New Orleans, em agosto de 2005, Fats Domino estava em sua casa. Apesar dos avisos dos vizinhos, Fats se recusou a deixá-la, uma vez que sua esposa Rosemary estava doente. Após o desastre, apenas o muro da residência ficou de pé e muitos acharam que ele morrera.
O muro foi pichado com a frase RIP Fats, you will be missed (algo como “Descanse em paz Fats, você deixou saudades”). Felizmente, foi um engano e o cantor e pianista sobreviveu após ser salvo por um bote. A casa de Fats Domino foi reconstruída com dinheiro de um álbum beneficente lançado em 2007. A obra, Goin’ Home: A Tribute to Fats Domino, reúne 30 grandes nomes do rock, blues e jazz. Essa história mostra o respeito dos fãs pelo cantor negro que mais vendeu discos de rock nos anos 50.
Fats Domino parece mesmo imortal, afinal, lá se vão 65 anos desde o lançamento de The Fat Man. O cantor e pianista nasceu em 1928 e ainda está vivo, infelizmente, porém, não se apresenta mais.
Álbuns essenciais
• Rock and Rollin’ with Fats Domino (1956)
• This is Fats Domino (1956)