Muito além dos testes de QI, ser emocionalmente inteligente envolve lidar com os sentimentos, mesmo em circunstâncias em que isso se torna muito difícil. Afinal, todos os dias recebemos diversos estímulos que interferem nas nossas emoções. Uma pessoa inteligente articula bem suas ideias ou resolve problemas de matemática com facilidade. No entanto, como saber se possuímos ou não inteligência emocional?
“A resiliência frente às adversidades, a capacidade de vislumbrar horizontes positivos apesar das frustrações e desilusões é uma característica”, afirma Semadar Marques, palestrante especialista em estratégia humana e inteligência emocional. Para a psiquiatra Julieta Mejia Guevara, “a compreensão dos sentimentos alheios e o controle dos próprios permite relações claras e objetivas”.
Dessa maneira, quando a pessoa avalia um problema, ela tem a capacidade de selecionar o tom de suas emoções diante da situação e oferecer uma resposta adequada de acordo com sua avaliação. É aquela história: diante de um momentos de adversidade, alguns tentam solucioná-lo; outros se desesperam, quebram coisas ou choram.
Pessoas emocionalmente inteligentes também possuem autoestima e sentimento de autovalor. Quem possui uma boa reflexão de si é capaz de se encorajar perante os desafios da vida, e isso se reflete no convívio com os outros. “Quando temos uma relação saudável conosco, fica muito mais fácil tratar a todos com respeito, aceitar as diferenças e ter empatia. Mas, se nossa cobrança interna é grande, isso irá se refletir em nossos diálogos com o mundo”, conclui a palestrante.
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Texto: Thiago Koguchi / Edição: Érika Alfaro / Arte: Mary Ellen Machado/ Consultoria: Semadar Marques, palestrante especialista em estratégia humana e inteligência emocional, e Julieta Mejia Guevara, psiquiatra