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O Alzheimer é uma doença multifatorial, e os hábitos adotados durante a vida podem influenciar ou não no surgimento da doença. Confira quais são!
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8 hábitos que previnem ou causam Alzheimer

O Alzheimer é uma doença multifatorial, e os hábitos adotados durante a vida podem influenciar ou não no surgimento da doença. Confira quais são!

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Fonte: Shutterstock Images

O fator genético pode, sim, influenciar o aparecimento do Alzheimer, mas a maneira como você se comporta hoje, pode indicar se suas chances de desenvolver a doença são mais altas que o de outras pessoas. Apesar de existirem casos de pessoas saudáveis que desenvolveram a demência, os casos em pessoas que colecionaram maus hábitos durante toda a vida, ainda prevalecem.

“A prevenção da doença pode se dar através do controle de alguns fatores de risco, como hipertensão, diabetes, colesterol ou triglicérides elevado, bem como cessar o tabagismo, fazer exercício físico com regularidade, manter atividade cognitiva e ter uma vida ativa e saudável”, explica a neurologista Sonia Brucki. Confira, a seguir, uma lista de hábitos bons e ruins e entre na luta contra o Alzheimer!

1. Nicotina que mata (os neurônios)!

A prevalência de Alzheimer entre os fumantes é muito maior – cerca de 157% a mais do que os não fumantes. O cigarro reduz o espaço interno das artérias, afetando a circulação cerebral. “O fumante não vai desenvolver isso com 18 anos, nem com 20, 30, 40… Mas após os 60 ou 65 anos, a chance de vir a ter alguma doença em consequência desse tabagismo é muito alta”, lembra o neurologista Rodrigo Schultz.

2. Fugir do cigarro

Além de se proteger do Alzheimer, não fumar previne diversas doenças cardiovasculares e diminui os riscos de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

3. Sedentarismo

A ausência de atividades físicas pode causar diversos danos à saúde, entre eles, está o surgimento do Alzheimer.

4. Prática regular de exercícios (inclusive, do cérebro)

De acordo com o personal trainer Thiago Burgo Fernandes, exercitar-se regularmente pode reduzir em até 50% as chances de desenvolver Alzheimer. E não só o físico, a mente também deve estar ativa. “Leitura, discussão de ideias, ver filmes, comentar notícias, fazer palavras cruzadas ou sudoku, jogos de cartas, xadrez ou damas podem ser bons, assim como alguns jogos eletrônicos, manter atividade social e uma rede social ativa são benéficos para manter a cabeça funcionando. Ter uma atividade laborativa, aprender línguas, conhecer programas novos de computador, enfim, manter uma atividade instigante pode ser uma boa ideia para deixar o cérebro ativo”, reforça a neurologista Sonia Brucki.

Fonte: iStock.com/Getty Images

Fonte: iStock.com/Getty Images

5.Estresse, depressão e ansiedade não tratados

Esses problemas podem afetar de maneira direta a mente. “Existem estudos relatando que casos de depressão severa podem desenvolver quadros de demência, geralmente advindos de desapontamentos e problemas não solucionados no decorrer da vida”, confirma a psicóloga Eliana Novaes Procópio de Araújo.

6. Meditação

Pesquisadores da Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, publicaram, em 2008, um estudo que comprovou que meses de intenso treinamento em meditação podem estimular o cérebro das pessoas, tornando-as mais atentas. Segundo o estudo, a meditação pode tratar distúrbios caracterizados por distração de pensamentos, como déficit de atenção, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), depressão e Alzheimer.

7.Consumo excessivo de alimentos industrializados e doces

Esses alimentos têm as chamadas “calorias vazias”, ou seja, são ricos em calorias e pobres em nutrientes. “Como qualquer outro órgão, o cérebro é composto por substâncias presentes na alimentação, como vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos essenciais”, Eliane Petean Arena, nutricionista.

8.Investir em alimentação natural

Frutas, verduras, legumes, oleaginosas, grãos… todos esses alimentos, vindos da natureza ou minimamente processados, trazem benefícios ao organismo. Oleaginosas e peixes, por exemplo, são ricos em ácidos graxos, excelentes para o cérebro e a memória.

Além disso, uma pesquisa realizada no Instituto Salk, na Califórnia, Estados unidos, concluiu que a fisetina, substância encontrada em morangos, pêssego, uva, kiwi, tomate, cebola e espinafre, ajuda a melhorar a memória. “A função da fisetina é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações), além de fortalecê- las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, concentrar, aprender e memorizar”, esclarece Eliane.

Consultoria: Sonia Brucki, neurologista; Rodrigo Schutz, neurologista; Eliana Novaes Procópio de Araújo, psicóloga; Eliane Petean Arena, nutricionista

Texto: Bárbara Gatti/Colaboradora

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