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Em entrevista, a atriz fala sobre sua carreira promissora e sobre os rumos de sua personagem em Totalmente Demais. Confira!
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Juliana Paiva sobre suas personagens: "fazer rir é tão difícil quanto emocionar"

Em entrevista, a atriz fala sobre sua carreira promissora e sobre os rumos de sua personagem em Totalmente Demais. Confira!

Juliana Paiva, que está fazendo um grande sucesso no papel de Cassandra em ‘Totalmente Demais’, conversou com nossa reportagem e falou um pouco do futuro da personagem e de sua carreira promissora.
Confira o papo:

Foto: Caiuá Franco/Globo

Foto: Caiuá Franco/Globo

Como está sendo essa virada da Cassandra na trama? Você imaginava esse sucesso?
A gente não sabia onde ia pisar, né? Eu estou muito feliz de estar fazendo uma personagem cômica, com um núcleo cômico pela primeira vez. Eu já havia feito a Fatinha (Malhação – 2012), mas ela não tinha um núcleo cômico para permitir essa troca. A família Matoso é o nosso amor, a gente se  diverte muito. E a Cassandra no concurso foi muito interessante também para o crescimento da personagem em si. Eu acho que independente do resultado, ela aprendeu muita coisa ali e a família dela estava junto o tempo inteiro. E agora com o envolvimento dela com o Fabinho (Daniel Blanco), vai abrir novos horizontes para a personagem. Tanto para o público, quanto para nós, atores. Esse triângulo terá uma relação bem complicada, a gente está pensando em ser legitimo para todos. Entender o lado da Débora (Olívia Torres), entender o lado dele e o da Cassandra. O lance de ser irmãs, é mais delicado ainda. É algo que acontece dentro de casa, é a pessoa que ela mais ama mesmo brigando feito cão e gato. Eu vejo muito amor entre elas. Então, a gente está tomando muito cuidado com isso nessa nova fase.
A Cassandra é uma personagem cheia de nuances. Você teve medo de cair no caricato?
Não foi um medo assim. É caricato? Então vamos jogar aí. Não é? Então vamos sair dessa zona. Eu acho que a Cassandra beirou o caricato no inicio. Foi uma linguagem da personagem, que foi muito interessante para mim, que foi novidade. Os diretores gostam de brincar de Cassandra (risos). Eles já veem com uma marca louca. Porque ela pode fazer tudo, pode fazer o que quiser. Um personagem assim é muito bom porque tenho várias possibilidades. Eu estou me divertindo muito, sempre saio muito feliz do estúdio. Faço que a Cassandra seja real: essa menina existe, a gente tem que acreditar no olhar dela. O concurso é uma coisa muito importante para ela desde o inicio. Ela foi eliminada do concurso, teve que sofrer de verdade com aquilo. A gente trabalha bastante também a relação da família. A ausência da mãe em sua criação é algo que dói dentro dela. Cada um lida de um jeito com essa ausência. O pai sempre mimou as  filhas, a irmã tomou as rédeas da casa e a Cassandra ficou nessa carência de mãe. Então ela quer ser amada, quer a atenção das pessoas.

No inicio da novela você comentou que ela é uma menina meiga, né?
Por trás de toda maluquice tem o sonho de uma menina e isso é muito legítimo. Então ela tem o deslumbre de entrar pela primeira vez no estúdio e tudo mais e essa pureza e o brilho no olhar a gente se preocupou em ter em todas as cenas.

E o embate com a Eliza vai continuar?
Eu ainda não sei como vai ficar isso. A única coisa que impedia a Cassandra e a Eliza de se darem bem era o concurso. Mas agora acabou, né? A Cassandra não é uma vilã, ela simplesmente tinha um sonho e a Eliza estava no meio desse caminho para ela chegar até o objetivo dela. Então, eu comentei recentemente que se fosse mais de uma vencedora não teria problema nenhum. Rolou uma rixa porque só uma iria levar o titulo. Agora elas podem virar amigas sim, mas eu ainda não sei.

Foto: Caiuá Franco/Globo

Foto: Caiuá Franco/Globo

Você já vez vários personagens engraçados na tevê. Você imaginava que tinha essa veia cômica?
Eu gosto de fazer as pessoas rirem desde sempre. Quando estou com amigos eu sempre puxo uma história engraçada. Eu não sabia que eu tinha um ‘timing’ de comédia. Trabalhar com comédia é muito difícil. Fazer o público rir, é tão difícil quanto fazer alguém se emocionar. Mas o texto me ajuda bastante, permite o ator enxergar a cena em si. A direção também permite que a gente crie muita coisa, chega um momento que a gente já improvisa. Eu fui descobrindo esse lado trabalhando mesmo e comédia é legal porque você fica mais solto. Diferentemente da mocinha, que eu adorei fazer em ‘Além do Horizonte’. Mas a mocinha não pode ser muito ardilosa, muito cômica. Ela tem uma coisa para seguir. Então eu coloco muito mais improviso em uma personagem cômica do que em uma mocinha. Mas também vai muito dos autores que permitem a gente fazer isso

A Cassandra tem um estilo peculiar. Você imaginava do público usar os acessórios dela?
Com a Cassandra a gente teve certa preocupação. Ela tem um estilo excêntrico, usa tudo junto e misturado. Se guia por dicas de blogueiras e revistas adolescentes. E o povo usa! Os camelôs estão vendendo um cordão com a minha cara. Falam que é o cordão da Cassandra. Surreal! Isso é uma resposta de nosso trabalho. Eu curto bastante, a personagem é bem popular.

Você é muito vaidosa?
Sou vaidosa na medida certa. Não fico 24 horas na frente do espelho, não passo batom para ir à padaria. Mas eu me preocupo com coisas básicas: estar cheirosa, andar sempre com uma maquiagem básica. Trabalho com imagem, né? Mas tem dia que eu me canso disso tudo e fico de rabo de cavalo e cara lavada.

E, a moda?
Não sou escrava da moda não. Vejo o que está rolando, se eu me identifico eu uso.

Foto: Reprodução/Instagram

Foto: Reprodução/Instagram

A personagem faz tudo pela fama. Você se inspirou em alguma subcelebridade?
O texto já deixa muito claro o que eles querem. Mas as minhas inspirações foram muito de meninas do lado, assim. Você liga uma tevê e está passando uma noticia horrível e vê alguém dando tchauzinho para a câmera porque quer aparecer e aproveitar os cinco minutos de fama e acredita que irá se tornar famosa. Eu sempre comento que essas pessoas existem por mais que seja muito distante de mim. Eu não mirei nisso, queria ser atriz e ponto. Já para a Cassandra o mais importante é aparecer, ser vista. Assim como essas pessoas.

 Juliana Paes interpretou uma personagem parecida com a Cassandra em ‘Celebridades’. Vocês trocaram figurinhas?
A Jú comentou comigo que ama a Cassandra. Ela já experimentou ter uma personagem que você brinca muito, tem um lado cômico que é muito legal. Então, no inicio ela me deu várias dicas, trocamos figurinha, sim. Que fique claro, a Cassandra é uma pessoa bem solitária.

Você começou em ‘Malhação’, e, sua parceria com o Rodrigo Simas deu muito certo. Ainda  tem fãs desse casal?
Ainda tem sim. Gosto bastante disso. Malhação fala direto com essa galera teen que toma conta das redes sociais. Comigo e com o Rodrigo foi uma coisa improvável, pois era um casal que não existia na sinopse e deu muito certo. No final até casaram. Em ‘Além do Horizonte’ também. O casal não existia e acabou dando certo novamente. Eu e o Rodrigo. Terminou a novela e hoje eles torcem pela vida real (risos). A gente lida muito bem com isso, somos amigos. Isso não deixa de ser um carinho. A fama com os adolescentes nunca me assustou. Só não deixo o fã fazer uma tatuagem minha. Já pediram para tatuar o meu rosto, mas não deixei.

E, além da trama?
Ainda não sei o que eu irei fazer. Queria muito voltar a fazer cinema e teatro também. É muito bacana esse retorno que a gente tem no ao vivo. Tem um tempo que eu não faço. Quero muito fazer.

Teve alguma cena que foi complicada de gravar?
Teve sim. Uma cena que eu fiquei pendurada de cabeça para baixo. Fiquei com medo de cair. Mas, tinha uma grande segurança então eu me joguei na cena. Adorei fazer!

Foto: Raphael Figueiredo/Globo

Foto: Raphael Figueiredo/Globo

 A comédia deixa você mais confortável?
A comédia para mim tem seu desafio também. Eu não me sinto muito confortável. Quando eu me sentir assim acabou a graça. O desafio é o que me move. Quando eu falo: ‘gente, como eu vou fazer isso?’, aí que eu gosto. Tem hora que eu estou na beirinha do precipício, e me pergunto: ‘o que é que eu faço?’. É o que eu acho mais interessante. A veia cômica eu descobri gravando. Fatinha não seria cômica, ela virou. Já a Cassandra seria cômica desde o principio. São coisas que eu vou experimentando e descobrindo. E vou trocando com outros atores. Aprendo a cada dia. Não digo que a comédia é mais fácil para mim, mas eu gosto. Fazer rir é difícil.

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