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Ela ainda contou sobre seu casamento a distância com um alemão
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Deborah Evelyn fala tudo sobre a reta final de Kiki em "A Regra do Jogo''

Ela ainda contou sobre seu casamento a distância com um alemão

Deborah Evelyn, a misteriosa Kiki em A Regra do Jogo,  conversou com a Guia da TV e falou um pouco do futuro da personagem na trama de João Emanuel Carneiro. E relatou como foi perder a Inês de Babilônia, para a atriz Adriana Esteves.

Deborah Evelyn fala tudo sobre a reta final de Kiki em

Foto: Divulgação

Na apresentação da novela, você não revelou quase nada da Kiki. E agora, o que você pode falar?

Você vê! Agora vocês já entendem né? Não podia falar mesmo, né? A minha entrada foi muito interessante. Durante muito tempo as pessoas achavam que a Kiki era o pai. Seria realmente uma alternativa. A alternativa real está bem melhor! No sentido, na maneira que é. A gente está falando com a Kiki uma coisa muito interessante, que nunca foi falada em telenovela. Que é a síndrome de Estocolmo. E faz da Kiki um personagem muito mais complexo, né? A relação dela com o Zé Maria, com o pai Gibson e pai da facção. Enfim! Eu acho fortíssima essa história. É uma das personagens mais complexas que eu já fiz. E as pessoas na rua tem muita pena da minha personagem. Mas querem dar muita força para ela fugir. As pessoas sabem pouco sobre essa síndrome. As pessoas com esse problema não conseguem fugir. Eu li alguns livros e constatei isso. As pessoas ficam cegas de amor pelo algoz. É muito impressionante. Eu estou gravando uma parte que ela foge. É assustador. São quinze anos que ela está presa. Não anda de ônibus, não vê os parentes. É assustador!
 
Você conheceu alguém real que passou por isso?

Não conheci! Mas eu li muita coisa que retratava bem a vida dessas pessoas. E fiquei muito impressionada. Li também vários estudos sobre essa síndrome e tal. Começou em um assalto ao Banco em Estocolmo, que as vítimas defenderam os seus sequestradores. Por isso deram esse nome de síndrome de Estocolmo. Não é uma doença, é uma síndrome. É um estado psicológico que as pessoas não conseguem se separar daquilo. Do algoz que ao mesmo tempo é a única pessoa que dar comida para elas, etc. É um processo inconsciente, que você pensa que é melhor ser boazinha com esse cara que ele será mais bonzinho comigo. É muito interessante. Eu acho.
 
Você mencionou um pouquinho dessa fuga da personagem. Como vai ser essa virada?

Então, quando o autor me chamou e me falou algumas coisas da Kiki mas não falou tudo. É bom que eu terei surpresas do decorrer da trama. Ele comentou que eu iria entrar no meio da novela e vai ser responsável por conduzir a história depois. Falou quem era o pai. Para me mostrar o quão era interessante a Kiki. Realmente, várias coisas são reveladas com o aparecimento dela. E a sensação que eu tenho, é que a novela entrou em outro ritmo. Não só obviamente por causa da minha personagem e sim pela rapidez que essa história foi tomando. Quando foi o revelado o pai, etc. Se o Gibson foi somente o chefe da facção, já seria uma bomba. Um vilão horrível. Essas coisas. Mas, cara, o que ele faz com a filha. É de uma crueldade tremenda. É monstruoso!
 
Por que o pai da facção mandou sequestrar a própria filha?
Porque ela descobriu que ele era o bandido. O chefe da facção. Descobriu tudo. E ele não ia mandar matar a filha. Ele não é tão cruel assim. Então, ele manda sequestrar.
 
Antes de começar a trama, muita gente comentava que ela era a cabeça de tudo. Aconteceu alguma mudança durante o processo?
 
Não teve mudança nenhuma. Foi sempre isso. No início da novela eu sabia que o Gibson era o pai. Mas não podia falar. Não mudou nada! O João realmente muda muito pouco. Do que eu sei.
 
Você é boa de guardar segredo? Contou para ninguém quem era o pai?

É muito difícil guardar segredo. Todo mundo me perguntava. Eu falei que eu não sabia. Teve uma pessoa que eu falei. Só uma. E não mora no Brasil. Ela também é atriz. E guardou segredo. Mas pedi para não falar para a manicure dela de lá, que assiste à novela via Rede Globo Internacional. Falei só para uma pessoa fora do Brasil.
 
É uma grande expectativa do reencontro dela com o filho, Dante. Você está preparada para as próximas emoções envolvendo a Kiki?

Gente, a Kiki é muita emoção! Cada dia, eu chego um trapo em casa. Vai ser o reencontro com o filho, com a mãe, com a irmã. Imagina só, como será esse reencontro? Isso é uma loucura. É o tipo de coisa que você não passou, não consegue imaginar. Eu estou fazendo encima das pesquisas. Mas não estou fazendo o que é realmente. É muito forte!
 
Você fez algum trabalho que teve que se esconder um pouco do mundo?

Não! Porque o nível que é, não tem o que fazer. A não ser você ser presa. Entende? De verdade e ficar lá, no caso da Kiki, durante quinze anos. É outro grau. Eu me aproximei o máximo possível da história. E principalmente das emoções. Eu tento chegar a isso. As cenas envolvendo ela são fortes. Tem coisas na vida só quando é. Quem não é mãe, não sabe o que é ser mãe. Compreende?
 
Você falou que chega um trapo humano em casa. Você não consegue deixar ela aqui no estúdio?

Eu consigo! Mas é cansativo emocionalmente. Porque não é fisicamente. É emocionalmente. Interpretar a Kiki é principalmente emocionalmente cansativo. Porque cansa, né? Emoção, emoção, emoção. Cansa! Mas desligo! Vou para casa ótima.

É uma trama bem pesada. E tem uma menina que grava com você. Como vocês orientam essa criança?

É uma criança! Apesar dela ser ótima, ela é criança. Ela parece bastante comigo. Eu fico um pouco com medo de certas cenas. Teve uma cena que a gente fez, que não foi ao ar. Ficou pesada. Onde minha personagem brigava com ela. Na sequência que a Kiki chega e vê que ela abriu o quarto para o Romero. O capítulo acabou ali. Tinha uma continuação e não passou.  Ficou pesado. Eu fico muito preocupada. Eu tive isso com o Bruno Gagliasso, em Celebridade, onde minha personagem era agressiva com ele. Depois da cena, eu abracei a atriz mirim e pedi desculpa. Ela ficou arrasada que a cena não passou (risos).
 
Você consegue classificar o sentimento dela pelo Zé Maria?
Quando ele pensa em sequestrar a Aninha, ela fica com uma raiva verdadeira dele. A menina é a razão dela de viver. Vai acontecer algumas reviravoltas. E quando ela pensa que ele morreu. Ela fica desesperada. Então isso que é muito interessante na Kiki. Os personagens do João, não são preto e branco. É uma coisa muito complexa. Você vê o personagem do Romero. Ele é incrível também. Quando ele entrega a Kiki, eu falei: ‘eu não acredito que ele fez isso’. O ser humano é isso. O ser humano é complexo. Não é contraditório. Enfim…
 
Eu percebo pelos seus olhos que você está muito feliz. A Kiki é um presente, né?

Ela é um presente sim! É muito bom de fazer. Eu gosto de fazer personagens assim. Eu gosto de fazer personagens que mexam comigo. Fortes, sabe? Antes até de mexer com o público. Eu gosto que eles mexam comigo. Se mexem comigo, tem mais possibilidades de mexer com o público. A matéria prima do ator são essas emoções. Amo o que eu faço.
 
Como foi entrar na trama quase no capítulo cem?

Fui muito bem recebida por todos. É difícil! Pois é no começo de uma novela que as coisas se estabelecem. Tanto o grupo de trabalho, tanto a energia, quanto a maneira que vai ser. E, eu não peguei nada disso. Eu cheguei
apalpando o personagem. E os atores já estavam com eles de cabeça para baixo (risos). Esse grupo é muito próximo de mim. Estou adorando! Fui muito bem acolhida. E acho muito difícil entrar no meio de uma trama. Eu acho a Kiki uma pérola!

Eu ouvir falar que você foi escalada para ser a Inês de Babilônia. Mas aconteceu uma mudança e você ficou fora. Como você recebeu isso?

Não foi tranquilo. Tranquilo nunca é. Eu estava realmente envolvida em Babilônia, no sentido de que o Gilberto tinha me ligado, já tinha me contatado da personagem, da Inês, já tinha lido capitulo. Essas coisas todas. Então foi um certo choque para mim. Quando me chamaram para falar isso. Agora, a gente trabalha em uma empresa, né? Eu não sou dona desse processo. E tem uma hora que você tem que fazer o que a empresa quer. Quando eles falaram isso, já era uma troca. Eles comentaram que eu iria fazer a do João e não, a do Gilberto. Eu senti muito a dor da perda. Mas eu fiquei feliz no papel que eu recebi nessa trama. O João era uma pessoa que eu queria muito trabalhar. Obviamente teve uma dor da perda da Inês, mas, como no mesmo momento, na mesma reunião, eu ganhei a Kiki. Eu fiquei feliz! E eles foram corretos comigo. As coisas acontecem na hora que devem acontecer. Eu conversei bastante coma Adriana Esteves.
 

Deborah Evelyn fala tudo sobre a reta final de Kiki em

Foto: Reprodução

Deu um momento de alivio? Já que Babilônia foi tão criticada?

Não! De alivio não. Porque eu amo o Gilberto Braga, amo o Dennis Carvalho. Gosto de todos que participaram de Babilônia. A novela era muito boa. Eu li os capítulos. Alívio nenhum. Como eu falei, me tiraram um presente e me deram outro. Bem mal comparando, vou falar uma coisa horrível, tá? Você perde um filho, o outro não substitui aquele que você perdeu. É uma perda ali. Entendeu? Alívio, não. Nenhum!
 

Você é uma atriz movida a desafios. Essa personagem é mais um desafio em sua carreia a ser vencido?
 
É um desafio sim! Kiki é totalmente diferente de tudo que eu já fiz em minha carreira profissional. A novela do João já é bem diferente de tudo que eu já fiz. Ela tem um ritmo maravilhoso, tem uma agilidade e uma leveza. E acho que a Amora está imprimindo um tipo de direção muito novo. Algo orgânico, sabe? É tudo muito forte. Não está dando para relaxar. E o que é maravilhoso. Então, tudo é desafio. Se a gente descansa em nossa profissão, a gente não cria nada de novo. E ai é muito chato.
 
A Renata Sorrah é sua tia e sua madrinha na vida real. Como é esse reencontro em cena?
 
Ela já foi minha mãe na novela Um Anjo Caiu do Céu. Além de ser minha tia e minha madrinha, ela é uma atriz incrível. Ela é uma colega fantástica para trabalhar. Eu estou muito feliz com esse reencontro.
 
Sua vida é uma tremenda correria. Você ainda tem tempo para o teatro?

Eu acabei uma peça agora. Quando encerrar A Regra do Jogo irei produzir outra que se chama Encontros.Com, que provavelmente será protagonizada pelo Marco Pigossi e dirigida pelo Emilio de Melo. Agora, eu estou tentando não juntar as duas coisas. A vida fica muito corrida mesmo.  Está tudo ótimo.
 
Luiza, sua filha, continua morando na Alemanha? Ela se formou?

Continua sim. Ela se formou essa semana em engenharia, lá na Alemanha. Estou muito feliz e orgulhosa. Ela vai continuar um pouco lá. Ela vai fazer uma pós-graduação lá. Eu continuo indo e vindo para matar saudade dela.
 
O Brasil está passando por um período muito nebuloso. Crise e violência desenfreada. Você fica mais tranquila com ela lá?
 
É muito triste falar isso. Mas eu fico aliviada e tranquila. Estamos vivendo uma violência, uma crise moral. Estamos vivendo todos os tipos de crise: política, moral, financeira, econômica. Está muito difícil ficar no Brasil. Para essa juventude que está começando a vida. A perspectiva deles, eu acho muito dura. Tinha que estar feito algo agora. Para no futuro, haver uma mudança. E eu não vejo nada sendo feito. Eu vejo as pessoas tentando conter crises, apagar incêndios. Mas fazer alguma coisa, para realmente, haver uma mudança eu não vejo. Eu fico muito triste! Eu já acreditei muito no Brasil. Acreditei em certos políticos e não acredito mais.
 
Você carrega um pouco dessa revolta para a sua personagem. Até então, ela é vitima da violência?
 
Com toda certeza! Ela é uma vitima da violência. E eu acho assim, no Brasil, você lendo um jornal, só tem notícia ruim. Seja em relação a qualquer assunto. Quando você está fora do país, você lê no jornal outro tipo de informação. Claro que tem problemas também. Mas não é essa violência generalizada que tem aqui em todos esses níveis. E a minha personagem vai mostrar um pouco isso também. Realmente ela vai mostrar esse lado do nosso país que é muito triste.

Deborah Evelyn fala tudo sobre a reta final de Kiki em

Foto: Reprodução

 
O João Emanuel sabe como ninguém escrever sobre relações humanas. Isso encantou você a aceitar a fazer esse papel?
 
Totalmente! Ele sabe mexer com isso. E ele tem uma sacada, que eu acho genial. É que cada personagem fala de sua maneira. Não é aquele texto que é igual para todo mundo. A minha personagem tem um vocabulário específico de falar. É impressionante como ele conduz os personagens.
 
 
Você curte a vida?
 
Eu acho a vida muito curta. A minha avó – mãe da Renata Sorrah, quando eu tinha vinte anos, sempre dizia para mim: ‘Minha filha, aproveita a vida. Porque quando eu pisquei e abri o olho, eu já tinha oitenta anos’. E com vinte anos, você não se liga nisso. Eu já estou em uma idade que me cobro bastante. Então, eu acho que a minha regra é viver a vida com a maior plenitude que eu possa, com as pessoas que eu amo ao meu lado. E realmente tentando não prejudicar ninguém. Isso é muito importante.
 
Você tem uma boa relação com o tempo?

Eu tenho uma boa relação com o tempo sim. Muitas vezes eu não me sinto internamente com a idade que eu tenho. Me sinto mais nova. Entretanto, não tenho crises quando me olho no espelho. Eu gosto da minha vida hoje em dia. Eu aos vinte anos, eu era bem feliz. Mas aos vinte anos, você tem aquelas crises. Eu gosto do tempo. A única aflição que eu tenho com o tempo, é que realmente ele passa. E ele é finito pra gente. Então chega uma hora que vai acabar. Com a morte eu não lido bem ainda. Nesse sentido, eu quero que o tempo fosse um pouco mais devagar.
 
No setor da vaidade, o tempo preocupa você?
 
Eu me cuido! Eu não sou contra cirurgia plástica. Nunca fiz. Mas não sou contra. Se eu conseguir superar o medo que eu tenho de fazer. Eu acho que eu vou fazer em algum momento. Acho que vou. Acho que não pode ser excessivo. Quando tem o excesso, a pessoa vira um ET. Eu não posso agora, interpretar uma menina de praia. Tenho que ser mãe de Marco Pigossi. Esse tipo de personagem que me interessa internamente. Eu tenho um estofo de vivência, que não me interessa fazer a gatinha de praia. Quando essas coisas estão juntas, eu acho bem interessante. Agora, eu acho que tem que se cuidar sim. Muitas
vezes eu gosto de me olhar no espelho e me achar que estou bem. Tem dias que não acho. Mas, a vida é assim (risos).
 
E como está o seu coração?

Eu estou casada com um alemão! Casei com o Detlev, ele é arquiteto, mora lá. Eu o conheci indo visitar a minha filha. É interessante nesse momento da vida, ter esse casamento meio diferente, né? Ele lá e eu aqui. A gente se encontra em outros lugares do mundo para matar a saudade. Então, com a novela no ar, ele vai ter que vir mais. Ele adora o Brasil, como um bom alemão. Ele tem dois filhos brasileiros, ele já conhecia o nosso país. A gente está casado há um ano e quatro meses.
 
Você me parece mais feliz!

Eu estou feliz mesmo!
 
Você deixa a vida conduzir você?

Isso eu fui aprendendo. Quando a gente é mais jovem, pensa que tem o controle das coisas e não tem. A gente tem que fazer a nossa parte realmente e deixar. Se não você fica doido. Não dar para você ficar procurando o amor da sua vida, que isso não vai acontecer. Vai acontecer quando for para acontecer. Cada momento é bom na vida. O meu casamento com o Dennis Carvalho foi ótimo. Foram 23 anos, maravilhosos! Deu a minha filha, somos amicíssimos. A gente é família ainda. A única diferença é que não somos mais casados. Eu tenho muita sorte na vida, nesse quesito também. Amém! (risos).

Entrevista: André Luis Romano/Colaborador

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