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A atriz fala sobre a virada de sua personagem em Eta Mundo Bom! e sobre sua carreira.
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Débora Nascimento fala sobre a mudança de Filomena: "Ela percebe que a vida não é só flores"

A atriz fala sobre a virada de sua personagem em Eta Mundo Bom! e sobre sua carreira.

A atriz Débora Nascimento conversou com o Papo Feminino e contou novidades envolvendo Filomena, sua personagem emÊta Mundo Bom!. Confira o papo:

Foto: João Cotta/Globo

Foto: João Cotta/Globo

Como está sendo essa virada da personagem?
Ela está se afastando cada vez mais daquela Filomena da fazenda. Ela está encantada por São Paulo. Se inspira nas meninas do Dancing, mas mantém a mesma essência. Entretanto, deixa um pouco da ingenuidade de lado. Ela percebe que a vida não é só flores.

Ela vai se reencontrar com a família?
Ainda não foi escrito. Talvez aconteça. Ela sente muita falta dos irmãos. Entretanto, ainda não foi visitar a família. Ela está cada vez mais saudosa, mas, cada vez mais distante.

Para você, a Filomena está mais esperta?
Ela mantém a esperança da personagem. Entretanto, vai desconfiando das pessoas. Entendendo que na cidade grande as coisas são diferentes e que as pessoas às vezes não cumprem a palavra. Ela se apega na esperança de que tudo ficará bem. Mas ela se torna cada vez menos ingênua e muito mais vaidosa. Não digo que ficará rancorosa. Mas ficará cada vez mais esperta, prestando atenção no que está acontecendo.

E a repercussão nas ruas?
Está sendo incrível! Estou recebendo vários elogios em relação à novela. As pessoas ficam tristes porque a Filomena não fica com o Candinho, já tem uma torcida grande em relação ao amor dos dois. Tem muita gente que está detestando o Ernesto. Tenho recebido um carinho muito grande! Umas senhoras relatam comigo que a Filó lembra a vida delas, quando eram mais novas. Muita gente tem se enxergado na personagem e isso é bem bacana. Estou muito feliz!
 
A Filomena e o Candinho têm chance de engatar um romance? Mesmo ele sendo tão ingênuo?
Eu acho que para o amor não existe nenhuma diferença. Acho que ela continua amando-o. O amor de verdade nunca acaba. Continua dentro da gente. Mesmo longe dele, ela o ama.

Foto: João Cotta/Globo

Foto: João Cotta/Globo

Como você se sente sendo protagonista?
Ser protagonista é mais um rótulo, na verdade, o trabalho é o mesmo. A quantidade de trabalho só aumenta. A gente acaba tendo que fazer mais cenas e tal, estudar mais. A personagem requer isso. Fora isso, é mais um rótulo mesmo. Eu não sinto essa pressão de ser a protagonista. Eu estou muito feliz da novela ser um sucesso e de poder deixar a equipe segura de que eu estou junto.
 
A personagem tem certo sotaque. No início você teve medo de cair no caricato?
Não! Eu acho que cai no caricato se o personagem está no vazio. Se o personagem está bem preenchido não se corre esse risco. Eu não tive esse medo. Eu tive um estudo bem coerente por um período. Esse período de Filomena caipira.”
 
Com toda essa correria, como está sendo administrar a vida?
Quando eu recebi o convite eu fui meio que deixando a casa em ordem, o marido sabendo, algumas prioridades. Então, a gente conseguiu dividir as tarefas. E acabei deixando tudo organizado. Domingo é o dia do estudo, da hidratação do cabelo e de cuidar do corpo. Nunca deixo de encontrar os amigos nesse dia. Acabei criando uma rotina mais fechadinha para eu dar conta e me manter saudável.”
 
Para compor a personagem você conversou com alguma mulher que sofreu submissão?
Eu li muito e vi filmes que foram filmados na época, que retratavam o que acontecia. Busquei em mim essa Filomena, esse medo do julgamento, que era rotineiro nessa época. Não tinha nem o questionamento disso. O movimento feminista na época era muito sutil. Era muito pequeno. Nem todas as mulheres tinham contato, muito menos Filomena, que vinha da roça. Era a consciência coletiva que fazia esse julgamento em torno dessas mulheres e eu fui atrás disso para encontrar essa Filomena.”
 
Você é uma mulher idealista?
Sim! Somos iguais. É um absurdo a gente ainda lutar por isso (salário igual ao dos homens). Não queremos ser iguais a eles. Os diretos que tem que ser iguais e ponto final.  Não tem que ter nem discussão. Não tem nem questionamento sobre isso. Não é uma questão. É o ponto que tem que ser organizado.

Você faz um grande sucesso no país. Você pensa em uma carreira internacional?
“O que me interessa são personagens interessantes. Se lá tiver um personagem bacana, diferente dos daqui, aí eu vou. Eu quero fazer personagens que me motivem, que sejam desafiadores e que me façam crescer. E que eu possa dizer o que eu quero dizer. Que eu possa passar o que eu acredito, o que eu tenho que passar.

Foto: Globo

Foto: Globo

Grazi Massafera interpretou uma viciada em Verdades Secretas. Você aceitaria um papel desse tipo?
Sim, claro! Acho muito interessante. Por que não toparia? Eu acho que uma atriz que só aceita fazer papel de bonita, não é atriz, é celebridade.

Tem alguma coisa que você nunca faria para um papel?
Acho que a única coisa que eu não faria seria arrancar a minha sobrancelha com pinça. Eu falo com pinça, pois se precisasse raspar eu rasparia. Afinar com pinça é a única coisa. Para personagem eu fico careca, fico gorda, fico magra. Mas eu gosto da minha sobrancelha natural, grossa. Quando eu era modelo eu sofri bastante na mão dos maquiadores (risos).

Como é interpretar a mocinha?
Eu acho que a Filomena, além de ser uma mocinha clássica, ainda tem essa coisa da época, esse julgamento. Naquele tempo, perder a virgindade e não casar era um absurdo. A mulher sofria muito isso. Não só o julgamento em si, elas eram tratadas como perdidas. Fazer uma personagem desse tipo é um presente.
 
Você buscou alguma inspiração dentro de casa para compor a Filó?
As mulheres (mãe e avó) da minha família sofreram muito, mas sempre foram muito fortes. Então, não era Filomena. A minha avó sofreu muito, mas sempre foi muito determinada, lavava roupa para fora e tal. Entretanto, sempre foram extremamente apaixonadas. Esse amor que não se perde nunca eu me inspirei nelas. Na minha mãe e na minha avó. Isso está dentro de mim.”
 
E o visual? Gostou do corte?
Eu estou amando! Eu tive cabelo curto assim há muitos anos atrás. Deu uma cara diferente para mim. Eu não sabia que ia ficar bom, pois  tenho o rosto redondo. Me surpreendi! O corte é muito versátil, eu posso brincar com ele. É muito rápido de tratar, eu penteio com as mãos. Aboli a escova lá em casa.”

Você já foi convidada para ser rainha de bateria?
Eu já fu
i convidada sim, mas acho que rainha eu não seria. Não tenho vontade, não. Eu queria ir do jeito que eu sou, curtindo do jeito que eu curto. Colocam muita pressão e levam para o lado do trabalho. Eu não gostaria de trabalhar no Carnaval, entende? É isso
.”

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