Para quem gosta de predições temerosas, a Profecia dos Papas é um prato cheio. Supostamente escrita por São Malaquias, bispo irlandês do século 12, é composta por 112 lemas em latim, que corresponderiam, cada um, a um papa diferente.
Seria coincidência?
Sobre João Paulo II, por exemplo, há os dizeres “Pelo excelente trabalho do Sol”, vistos como referência ao seu nascimento e morte em dias de eclipse solar. Sobre Bento XVI, é dito “Glória da Oliveira”, quando ele era membro da ordem de São Bento, cujo símbolo é justamente uma oliveira.
O último dos papas
Na sequência, viria o último da lista antes da destruição de Roma: “Na suprema desolação do mundo, reinará Pedro, o Romano, o último papa do Deus verdadeiro!”. A incoerência é que, ao assumir o cargo, o argentino Jorge Mario Bergoglio adotou o nome papal de Francisco. Previsão furada? Não para quem cita o nome original de São Francisco de Assis, em quem o atual papa se inspirou: Giovanni di Pietro. Os críticos, por outro lado, questionam a autenticidade dos escritos e a forma como suas palavras vagas permitem múltiplas interpretações.
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Texto: Marcelo Ricciardi – Edição: Natália Negretti