É importante ressaltar que sentir medo não é algo ruim, contudo, em níveis excessivos, ele pode gerar pânico mesmo em situações controladas, superestimando o risco naquele momento. As fobias, por exemplo, costumam fazer o indivíduo desacreditar em sua capacidade de enfrentar o problema, ocasionando o medo excessivo e uma angústia antecipatória. Uma boa amostra disso é o medo de andar de avião, que resiste fortemente aos dados estatísticos, que dizem que o meio de transporte é um dos mais seguros.
Ver-se dentro de um veículo que voa a milhares de metros de altura pode causar, naturalmente, um grande desconforto. No entanto, essa sensação deixa de ser saudável quando somos incapazes, física e emocionalmente, de tentar encará-lo. “O medo torna-se um problema quando interfere na vida profissional, social, afetiva, familiar ou nas ações cotidianas. Por exemplo: um indivíduo pode ter medo de cachorro, evitar ficar perto, etc. Porém, se a pessoa deixa de sair na rua em função do medo de encontrar cachorros, podemos falar em algo mais sério, que merece intervenção”, elucida Joana Singer, psicóloga e diretora do Centro Paradigma de Ciências do Comportamento.
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Texto: Angelo Matilha Cherubini
Consultoria: Joana Singer, psicóloga e diretora do Centro Paradigma de Ciências do Comportamento