Hipátia nasceu na cidade de Alexandria, no Egito, por volta do ano 370 d. C.. Ela era filha do diretor do museu de Alexandria, o filósofo, matemático e astrônomo Theón, que a estimulava a exercitar tanto a mente quanto o corpo.
Ela cursou a Academia de Alexandria e, com o tempo, dominou as mais diversas áreas como filosofia, matemática, astronomia, religião, poesias e artes, ficando conhecida como “A Filósofa”.
FOTO: Wikimedia Commons/Jules Maurice Gaspard
Tornou-se discípula na Escola de Plutarco e professava ensinamentos neoplatônicos, chegando a atrair viajantes curiosos em aprender seus conhecimentos. Naquela época, o Cristianismo estava em expansão, e, por conta de sua defesa aos ensinamentos neoplatônicos, levaram-na a ser vista como uma cristã pagã.
Hipátia foi alvo de diversos boatos, sendo até mesmo acusada de bruxaria devido aos de seus conhecimentos. Em 415 d.C., ao chegar em sua casa, foi cercada por um grupo de cristãos furiosos e teve seu corpo mutilado e atirado em fogueira. Sua história chegou até os dias atuais por cartas e relatos escritos por seus alunos.
Quadro “Hipátia antes de ser morta na igreja” (FOTO: Wikimedia Commons/Charles William Mitchell)
Qual a importância de Hipátia?
A filósofa havia sido convidada para assumir uma cadeira na Academia de Alexandria como professora, e, aos 30 anos, tornou-se diretora do local. Além disso, é considerada a primeira matemática da História.
Produziu diversas obras, escrevendo livros e tratados sobre álgebra e aritmética. Suas obras se perderam com a destruição da Biblioteca de Alexandria.
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Texto: Nathália Piccoli Edição: Érica Aguiar
