Em novembro de 2014, a equipe do neurologista Olaf Blanke publicou o trabalho Neurological and Robot-Controlled Induction of an Apparition no jornal científico Current Biology. Dessa vez, o experimento serviu para identificar áreas no cérebro responsáveis por gerar a sensação de uma “presença fantasma”.
Segundo o estudo, feito com 12 pessoas que apresentavam distúrbios neurológicos e relataram “presenças fantasmas” algumas vezes, foram identificados problemas em áreas cerebrais relacionadas à autoconsciência e aos movimentos do corpo.
A segunda parte do experimento observou 48 outros voluntários que nunca haviam tido uma experiência paranormal. Seus olhos eram vendados e eles manipulavam um robô com as mãos.
No entanto, os cientistas posicionaram outro robô em suas costas que gerava os mesmos movimentos. Quando havia um atraso na ação, um terço dos entrevistados relatou a sensação da “presença fantasma”.
O motivo para isso tudo, segundo a equipe, é que há uma confusão no cérebro, pois este calcula erroneamente a posição do próprio corpo.
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Texto: Erica Aguiar Edição: Nathália Piccoli