Depois do Governo Provisório (1930-1934) e do Governo Constitucional (1934-1937), a terceira fase da Era Vargas foi chamada de Estado Novo e corresponde ao período de 1937 a 1945, no qual Getúlio contou com o apoio de militares para governar por meio de decretos-lei. Com o regime ditatorial e anticomunista, todos os partidos políticos da época foram extintos, assim como a Ação Integralista – também conhecida como AIB, fundada em 7 de outubro de 1932 por Plínio Salgado.
Como forma de repressão, em 1938, os integralistas até tentaram tomar o poder, porém, o plano fracassou e muitos foram exilados e presos. Como ideologia, o Estado Novo tinha como objetivo a construção de uma nova nação. E, para que isso se concretizasse, o Estado tinha o poder sob todos os meios de comunicação. Dessa forma, dominando os produtos da imprensa, seria fácil usar a propaganda para que a população tivesse uma opinião favorável ao governo.
Outra ação primordial para o controlar da mídia foi, em 1939, a criação do DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, que foi inspirado no serviço de comunicação da Alemanha nazista. Da mesma forma que acontecia no país europeu, o DIP tinha o dever de contar aos ‘agentes’ tudo o que acontecia nas redações, censurando toda a imprensa brasileira. Além disso, foi nesse período que o Brasil participou da Segunda Guerra Mundial.
SAIBA MAIS
As últimas horas de Getúlio Vargas
O fim de uma era! Morte de Getúlio Vargas completa 62 anos
Texto: Redação Edição: Érika Alfaro