Por ser mulher, em uma sociedade extremamente machista e patriarcal, suspeitava-se que Indira Gandhi não conseguiria alcançar grande expressividade no poder. Contudo, ela provou o contrário. A primeira mulher a conquistar a chefia
do governo da Índia conquistou grande popularidade, e acabou ocupando o cargo de primeira-ministra de 1966 a 1977 e, mais tarde, de 1980 a 1984, quando foi assassinada.
Futura líder
Indira desde cedo dava sinais de que se envolveria com a política. Por influência da família – seu pai era nada menos que Jawarlahal Nehru, um dos líderes da independência da Índia ao lado de Mahatma Gandhi, e o primieiro homem a assumir o governo indiano após a independência -, ainda pequena foi iniciada em assuntos políticos e, durante a adolescência e juventude, também estudou história, antropologia e administração pública. Tudo indicava que, mais do que influência dos pais, a atuação política também era um gosto particular de Indira.
Primeiros passos na política
Como ministra da Informação e Radiodifusão, cargo que ocupou antes de chegar ao governo do país, reduziu a censura. Em 1966, assumiu o posto de primeira-ministra e governou a Índia com “mãos de ferro”. Indira tomou para si a liderança do partido, acabou com os privilégios dos príncipes, estabeleceu uma política socialista – assinou um tratado de amizade com a União Soviética em 1971 – e separou a porção leste do território indiano, dando origem a Bangladesh.
Morte
Indira morreu em 31 de outubro de 1984, assassinada a tiros por dois de seus guarda-costas. Ambos pertenciam à seita sikh, grupo que há meses vinha passando por uma relação conturbada com o governo da primeira-ministra.
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Texto: Nathália Piccoli Edição: João Paulo Fernandes